
É título de um filme brasileiro que em décadas anteriores andou iluminando as telas dos cinemas, época ainda que cinema ficava nas praças, nas ruas e não,confinados em Shopping Center.
Em algumas praças do Rio de Janeiro, como a Sãens Peña no bairro da Tijuca, possuía nove salas de projeção.
Hoje, não tem mais nenhuma!
Se os cinemas refugiaram-se na modernidade , as lembranças de filmes como este ainda continuam soltas na memória de todos aqueles que viveram num mundo ao ar livre,caminhavam tranqüilos pelas ruas e namoravam nos portões das casas.
Todas as mulheres do mundo, um filme de Domingos de Oliveira,1967, com o ator Paulo José e Leila Diniz, conta a história de um homem predador que levava para a cama todas elas que, lhes acenasse com as incomuns permissões difíceis naqueles tempos de escassez , na qual sexo era muito falado, comentado,sempre desejado, porém restrito por selos de segurança que hoje, tem validade vencida.
No entanto, e apesar do filme parecer mais um do gênero , ele é muito especial e propaga uma mensagem que , em geral os homens tentam ignorar em função da teoria da suas ancestralidades antropológicas que os coloca como procriadores necessários e responsáveis pela manutenção da vida sobre a terra.
Na realidade o personagem que, sexualmente liberava com todas as mulheres e indistintamente,suas potencialidades de macho, em determinado momento é surpreendido pela mágica certeza de que na verdade, não eram todas as mulheres do mundo que ele tinha necessidade e sim, de uma,uma que verdadeiramente não o fizesse pensar em mais nenhuma.
É só isso.
Ou melhor, é tudo isso que o filme trata.