MINISTRO OSMAR TERRA DA CIDADANIA
'Não tem cabimento Cirque du Soleil levar R$ 10 milhões e literatura de cordel não ter nada', diz Osmar Terra
Ministro da Cidadania comentou mudanças na Lei de Incentivo à Cultura.
Manchete publicada em O Globo online, em 26/04/2018.
Alheia à formação de nosso povo, ela não é nacional, mas de grupos ou segmentos da população, como prega o chamado multiculturalismo, de influência norte-americana, e que dilui e atomiza a identidade e a consciência nacionais. Impõe-se a urgência do enfrentamento e superação dessa consciência colonizada que aliena da nação importantes setores de seu povo, afasta-os dos valores brasileiros e os submete aos ditames da hegemonia cultural estrangeira.
O país vive hoje uma situação de vulnerabilidade externa grave, que ameaça sua soberania. Na área da cultura ela se manifesta com a crescente hegemonia cultural norte-americana, cujos valores são difundidos principalmente pelo cinema, tevê, música e imprensa. E se traduzem em teses que pregam nossos pretensos atraso, incapacidade ou inferioridade para enfrentarmos nossos próprios problemas e encontrarmos — na arte, na cultura, na ciência, no campo do conhecimento, enfim — soluções próprias, adequadas e originais para eles.
Consideramos que a formação de uma consciência nacional crítica, criativa, popular e autônoma, é essencial para a superação dessa vulnerabilidade externa. A cultura é o esteio para a elaboração de uma identidade cultural baseada na multiplicidade das manifestações do povo brasileiro e que reforce a compreensão, essencial, de que fazemos parte de uma mesma nação que, amálgama de raízes índias, europeias e africanas, é única; tem um passado vivido em comum, e em comum busca a construção de seu futuro, compartilhando história, valores, formas de pensar, sentir e manifestar-se que são próprias e constituem os vínculos que articulam os integrantes de nosso povo.
O país vive hoje uma situação de vulnerabilidade externa grave, que ameaça sua soberania. Na área da cultura ela se manifesta com a crescente hegemonia cultural norte-americana, cujos valores são difundidos principalmente pelo cinema, tevê, música e imprensa. E se traduzem em teses que pregam nossos pretensos atraso, incapacidade ou inferioridade para enfrentarmos nossos próprios problemas e encontrarmos — na arte, na cultura, na ciência, no campo do conhecimento, enfim — soluções próprias, adequadas e originais para eles.
Consideramos que a formação de uma consciência nacional crítica, criativa, popular e autônoma, é essencial para a superação dessa vulnerabilidade externa. A cultura é o esteio para a elaboração de uma identidade cultural baseada na multiplicidade das manifestações do povo brasileiro e que reforce a compreensão, essencial, de que fazemos parte de uma mesma nação que, amálgama de raízes índias, europeias e africanas, é única; tem um passado vivido em comum, e em comum busca a construção de seu futuro, compartilhando história, valores, formas de pensar, sentir e manifestar-se que são próprias e constituem os vínculos que articulam os integrantes de nosso povo.
Agora, imaginem: Se o Cirque de Soleil levou das tetas do governo 10 milhões de reais, imagina esta fanfarronice matuta do Rock in Rio quanto terá levado?