QUE SEJA!


De todos os sentimentos, o amor é o mais invasivo e insidioso. 
Tanto pode te pegar pela mão e seguir devagar, aos poucos, como pode te pegar pelo pé e te tirar o chão.
Amor não enxerga o feio ou o bonito, não liga prá defeitos, não se importa com classe social, com  cor de pele, com idade.
À ele, não interessa se é correspondido, se existe sintonia, afinidade, interesses comuns, proximidade geográfica. Amor acontece.
De todas as lutas contra um sentimento, a luta contra o amor é a mais inútil.
Quanto mais se luta, mais ele se fortalece e se impõe.
Amar alguém é projetar no outro a sua idealização, tentar ver no outro o que lhe falta ou o que lhe sobra.
De todas as faltas que existem, a do amor é a que mais perturba.
Abre vazios, grita carências, arrasta os dias, torna as noites longas e insones.
Amor impulsiona, faz crescer, faz melhorar, faz trocar e doar. Amor ilumina.
E quando, amando, sentimos a dor na falta do objeto do amor, a dor na presença desse objeto, a dor de se ter e não poder ser um só, o mesmo, o igual e único, temos, então, o amor pleno, em sua essência, temos o amor que eleva, que enleva, que envolve tudo em uma bolha de afeto ofertado à um e a todos.
Porque amor irradia, transfere o excesso, distribui.
Não há sentimento que mais ensine e que mais force a aprender.
Amor desprotege, desarma, desmascara. Amor entrega, despoja, desnuda.
Fragiliza, vulnerabiliza, sensibiliza, amor recupera.
Amor é trazer, não levar.
Amor é dar, não tirar.
Amor é dividir.
E quando dá aquela dorzinha ao pensar na pessoa que amamos, essa dor é a única que não magoa, que não faz sofrer, porque é a dor de um amor tão grande que não cabe no corpo, é a dor da expansão, é a dor de um sentimento que cresceu tanto, mas tanto, que explode dentro e destruindo  certezas, defesas, nos faz amar ainda mais quem já amamos muito.
Que doa, que exploda, que mude o eixo, que troque o norte, que desnorteie!
Se é por amar, que eu me dilacere!
Se é por amor, que eu me arrebente!
Porque é dele que virá a minha cura!

Texto gentilmente cedido por Caléria Gorki,uma das nossas colaboradoras no Fórum de Discussão do meu novo blog:

Sexo é um produto de consumo.










PARA UMA REFLEXÃO SOBRE O TERROR DO TERROR.

Os últimos acontecimento em Boston , mostraram como a sociedade ainda sofre e não está preparada,sempre em escala desproporcional de desvantagem para estes atos de terrorismo, até mesmo em países os mais belicamente preparados.
Nesta postagem, iremos  tentar dimensionar , como o poder organizado civil e militar sofre explícitas inconsequências destes atos de destruição terrorista, sem a menor capacidade de defesa.
E, depois para prender os executores destas matanças que pune inocentes nas mais diversas situações, o terrível desgaste que estamos obrigados, para conseguir e isso, quando...conseguimos!



IMAGINEM,AGORA, SE ELES FOSSEM MIL.
Será que deu para entender, o terror deste terror e a dimensão dantesca desta ameaça?

ATRAVÉS DA JANELA.




É comum que na vida, nos mantenhamos restritos às percepções menores e as mais inadequadas para que possamos ver a vida em toda sua plenitude e suas possibilidades reais que encontraremos pela frente.
Isto porque, a rotina da existência, o dia-a-dia dos nossos compromissos nos impõem sempre uma maneira restrita de organização mais burocrática de resolver as questões do que, a oportunidade de criarmos, outras opções, para antigos ou novos problemas que se nos apresentam.
Além de mais comodo, isso nos dá mais tranquilidade e segurança, para continuarmos a sermos eficazes com nossos desempenhos que, diariamente nos parecem ser os mesmos e enquadrados naquela chatice e mesmice de que nada de novo no horizonte se nos apresenta.
Então, o que foi feito ontem será da forma como nós nos resolveremos hoje.
As mesmas  formulas e as mesmas atitudes, poios afinal, é assim que, sempre foi, e qual a razão de mudar sem aparentes necessidades explicitas?
Seria esta , mesmo para os processos mais rotineiros das nossas vidas o enfoque mais produtivo e a melhor maneira de os resolvermos, ou seja sempre adotando formulas que sempre deram para o gasto.
Com certeza que não!
Pode ser mais comodo, podemos nos sentir mais seguros, e nem precisarmos de grandes esforços mentais, para continuarmos a tocar aquela embarcação da vida por um rio que julgamos que por ter sempre  a mesma aparência, pensarmos que será sempre o mesmo e  não necessitando de maiores ajustes nas nossas condutas , para navegá-lo.
Ledo engano, pois aqui começam nossas reflexões e, a mais importante é a de que, nenhum rio é o mesmo apesar de suas águas passarem sempre pelo mesmo lugar, entre as suas margens.
As águas são sempre outras,a quantidade de peixe ou poluição são sempre diferenciadas  o seu volume aparente de águas comportadas são alteradas seja, pela evaporação, seja pelo alargamento das suas margens, ,pela quantidade ou ausência de chuvas e quem sabe ontem estavam mais turvas e hoje, mais limpas e cristalinas.
A verdade é que , assim como, aparentemente um rio é sempre o mesmo, ele nunca se repete nas condições do que ela era ontem.
A isso é que devemos estar absolutamente capacitados para diferenciar,perceber e encontrarmos então, novas formas de lidarmos com uma situação que se apresenta como igualzinha as de sempre, mas que se acurarmos a nossa percepção verificaremos que são essencialmente diferentes pelas suas novas e sutis peculiaridades.
É como se deixássemos de olhar para uma janela e só vermos os seus contornos , se os vidros estão mais ou menos sujos, ficarmos admirando sempre a cor , o formato e arrumação das cortinas e nos esquecêssemos que, na verdade, isto o fazemos diariamente, porém o que fundamental é que, não olhemos para a janela, e sim, para a vida que passa lá fora, através dela.
Simples assim, é só uma questão de novas percepções para antigas imagens e situações.
Isto é crescer!


OS ENCANTAMENTOS À DOIS.



Muito se fala das monumentalidades afetivas que, podem ocorrer num amor quando começa a coçar a gengiva e dar a entender que, irá deixar aparecer os primeiros dentes de leite daquelas bocas que se nutrem de beijos asfixiantes e inevitavelmente, terminam na horizontalidade dos leitos que hospedam corpos ensandecidos de desejos. 

Muito se fala dos eternos momentos que juntam duas pessoas em insaciáveis necessidades das mutuas presenças e, aquela agonia intempestiva em não se largarem mais e sequer, admitirem a ideia de afrouxar e,nem que seja um pouquinho, aqueles abraços com gosto de eternos e que já se nutrem de vontades independentes das nossas próprias.

Muito se fala do sexo que irrompe em corpos cegos pelo querer sentir em gemidos prolongados os êxtases de prazeres que, inundam por fora e por dentro.

Muito se fala e, sempre é bom ouvir que, amor está em alta e abandonar desta forma, aquela torpe e insensível frase feita de que: o amor não é tudo.

Absurdo!

Muito se fala, em público, ou no particular, este tipo de sandice de pessoas que não alcançam a felicidade e como bruxas meneias e suas vassouras do mal agouro , tentam aspergir estas asneiras pelos quatro cantos dos espaços ocupados por corações que nem dão bola a estas bastardas bobagens.

Muito se fala que o amor não é tudo,repito! Como assim?

Muito se fala que amanhã vamos fazer isso e aquilo, marcar o antes e o depois, insistir a cada dez minutos pelo telefone com aquela pergunta ansiosa :Então, está tudo  certo mesmo?

Muito se fala,muito se fala, muito se fala...

Eu, particularmente,prefiro e só falando o essencial,ir fazendo.

Quer que eu minta?

NINGUÉM ERRA SOZINHO.

        

Você não deve ser tão inadequada para amar,pois  esse sentimento que é o único entre todos os mais nobres do mundo e que modela, formata e dá alegria e objetivos às nossas vidas deve, por  obrigatória reciprocidade nossa, merecer a coragem, habilidade e competência dos antigos navegadores que, acrescentaram muitas terras,as até então conhecidas ao novo mapa do mundo, como hoje o contemplamos.
Se, o seu mundo ainda está restrito àquele seus tempos de antiga imaturidade afetiva, mude, estenda seus olhos para o horizonte mais longínquo e não cometa erros primários,infantis, imaturos e sem o minimo de personalidade , seja para começar ou terminar um relacionamento.
Quando você quer começar um amor e pretende que, ele seja bem sucedido, compreenda que o seu novo parceiro(a) não merece escutar, pelo menos em princípio, todas aquelas mazelas e tragédias que marcaram a sua vida, até aqui.
Ninguém merece ter a Trompa de Eustáquio,  os ouvidos, entupidos por intermináveis ladainhas de traições daquele ex- marido ou esposa, companheiro ou, o que quer que seja, nem seus mais aflitivos problemas com seus filhos, cunhados  mãe , os seus familiares,vizinhos, colegas de trabalho,enfim...
Seus insolúveis problemas financeiros, são muito difíceis de serem escutados e bem absorvidos, assim na cara,de imediato, na lata.
É insuportável, e amor nenhum resiste, saber de tantos e intensos problemas que você viveu no passado e ditos de uma só vez , como se estivesse, regurgitando após uma alimentação mal digerida, tudo de volta.
Lembre-se que esta é uma nova situação desabrochando e que, precisa ser regada com momentos muitos positivos e que,deverão se tornar inesquecíveis.
Ninguém é obrigado a ter que ser sociólogo,sexólogo, psicanalista, assistente social ou psiquiatra e depois de empanturrado de tantos problemas seus, ter que dar opiniões e soluções para tudo.
Certamente você ,  não irá receberá nos próximos dias mais nenhum telefonema!
E quando se termina um amor, tal qual a chama de uma vela que se apaga cansada e exausta de si mesma e, com mais nenhum vestigio de cera para continuar mantendo acesa a chama,não deixe de atender os telefones ocasionais que são dados para você, por quem um dia esteve a seu lado.
Isso é aviltante,é tratar um ex-amor como um moleque,um desclassificado,uma pessoa que não lhe merecia e, com esse tipo indesejável de vingança,você está demostrando que o odeia e já dizia Freud, que a gente só odeia a quem verdadeiramente ama, e não consegue alcançar.
A resposta seria uma indiferença , porém muito educada.
Daquela forma você estaria passando um recibo de uma conta que  não teve como pagar!
E também, não é só falta de edução e sim, uma covardia e que demostra absoluta insegurança, não atender para... fugir.
Finalmente, por mais infeliz, triste e inadequado que tenha sido aquele antigo amor, não o profane com críticas  e outros comentários menos abonadores com amigas ou mesmo desconhecidos.
Ninguém erra sozinho.