A SIMPLICIDADE É ELEGANTE.



Em qualquer momento das nossas vidas, seja aquele que presenciamos ou do qual somos protagonistas,sempre alguma coisa fica como perene lição que, nos faz crescer,amadurecendo nossas emoções e compreensões à respeito, deste ou daquele modo anterior de vermos os fatos sociais.
Nesta visita de Francisco , ficou em mim a  lembrança de um momentos marcante,quando ouvi do próprio Francisco uma frase que, segundo ele era atribuída a João Paulo II que afirmara:
"Somente quem encontra forças além dos limites de seu corpo,permanece de pé".
Esta á mágica capacidade de nós humanos transcendermos ao físico, material,entendermos que, nosso corpo é sustentado por forças interiores da nossa alma e do nosso psiquismo, que podem segurar as grandes tempestades  desta nossas passagens por oceanos em turbulência, durante nossos piores momentos.
Quando transcendemos,deslocamos as nossas eventuais fraquezas para a força criadora e  que reorganiza,faz mediações,concebe novas leituras diferenciadas disto ou daquilo e nos aponta novos caminhos de soluções.
Isto porque,em geral navegamos neste rio existencial pelo qual passamos, olhando exclusivamente ou para a sua margem direita ,ou para a sua margem esquerda e nos esquecemos que, o caminho do meio, pode ser a meta verdadeira a alcançarmos.
Atitudes extremadas tiram a elegância de condutas simples ,simplicidade esta antenada para o respeito ao próximo, nossa cumplicidade com o perdão e a gratidão por estarmos vivos entre todos aqueles que são da nossa mesma espécie.
A transcendência pode ser religiosa,filosófica, psíquica,sociológica, ou tendo como motivo principal a  inevitável necessidade de respeitarmos os nosso filhos,nossa mulher amada, uma causa politica, uma ideologia enfim, e em todos estes casos as palavras podem ate se perder nestes nevoeiros agitados do dia-a-dia, porém nossos exemplos ficarão sempre inesquecíveis, como prova da nossa coerência ,entre aquilo que falamos e o que efetivamente, fazemos.
Não são os ganhos ou aquisições materiais de uma roupa de marca, um celular mais moderno, a troca quase compulsiva por um modelo de carro mais novo, a busca estressante por novos prazeres e diferenciados comprados neste grande mercado tentador de forma compulsiva que, irá nos trazer a verdadeira felicidade.
A felicidade interior, já nasce com cada um de nós,saibamos manter intata esta fortuna sem desperdiçá-la em ansiosas gastanças desnecessárias com tantas bugigangas e quinquilharias pois, corremos o risco de esquecermos que, para ficarmos de pé, é necessário transcendermos a este efêmero e material modo de vida consumista.
A boa lição continua sendo aquela que, nos orienta na direção das simples coisas da  vida.
O amor em toda a sua integralidade, continua sendo uma das melhores soluções..

MAIS CORAÇÕES, CONTINUAM CHEGANDO!!!

COMUNICO AOS CORAÇÕES QUE NÃO PUDERAM BATER NO COMPASSO  DO AMOR, NESTA POSTAGEM,COM CERTEZA, SERÃO PUBLICADOS NESTE FINAL DE SEMANA.


                 DO AMOR, DE AMAR, DE SONHAR



Silêncio. Não faça barulho, ele acaba de dormir.
Deixe que o sonho aconteça.
E, quando acontecer, deixe que ele cresça e invente seu enredo.

Silêncio, é assim que ouvimos o som do amor, em silêncio. Amor é sensível.

Pé ante pé, respiração suspensa, sem proteção. Amor acontece!

Se o procurarmos e apregoarmos essa busca, ele foge, se esconde.
Amor não gosta de publicidade, não quer visibilidade. Amor é anônimo..

Se quisermos agarrá-lo, ele some. Amor é arisco.

Sonhando com ele, à ele nos entregamos, sem defesa e sem ataque.
É tao simples e tão complicado. Amor é contraditório.

Se apresenta de todas as formas, às vezes, disforme. Amor é ilusionista, tenta nos confundir.

Sonhe com o amor maternal, o mais visceral, dois corações batendo no mesmo corpo. Amor é milagre!

Sonhe que adota o coração daquela que não sabe amar sua extensão na vida. Amor é oferta!

Sonhe que alguém precisa de seu amor, para agasalhá-lo no frio, para alimentá-lo na fome, para acudi-lo na aflição, para ser solidário na dor. Amor é comunhão.

Permita-se amar, deixe que, em estado de vigília, o amor se manifeste, acolha-o. Amor é fujão, escapole da alma.

Travesso, o amor quer brincar: de amar, de se amar, de ser amado. Amor é criança.

Sonhe em ser criança, finja que já é grande, se alegre em somente amar. Amor não é exigente..
Pede silêncio, pede atenção, pede paz. Amor retribui.

Sossegue, sonhe com o amor invadindo seus poros, contaminando, com seu vírus poderoso, todas as células de seu corpo. Amor é contagiante!





Nada peça à ele, amor não aceita escambo. Dê-lhe o que você tem, o que você é, o que você pode. Amor é aceitação.

E é assim que o amor surge, quando, sem saber, você está preparado para acordar e vivê-lo. Então,o silencioso sonho está pronto para se tornar realidade, porque está formatado em seu coração e em sua mente. Amor ensina!

Quando despertar, cuide do amor que sente. Amor é frágil.

E, ao chegar a hora do eterno sono, você terá a dádiva de ter ao seu lado o tão sonhado amor ou amores de sua vida. E esse amor vai acompanhá-lo na longa viagem. Amor é graça.

Amor é só isso, insípido, inodoro, invisível, inaudível, inexplicável e absolutamente indispensável. O amor é simples assim.

Pronto para acordar? 

Atenção: um, dois, três, e ...


                                ANGELA V.DE SOUSA

   


                        

FRANCISCO, UM CORAÇÃO QUE TRAZ O AMOR.

COMUMICO A TODOS OS MEUS 3463 (TRES MIL QUATROCENTOS E SESSENTA E TRÊS ) SEGUIDORES E AMIGOS QUE, DURANTE ESTA SEMANA E TODOS OS DIAS, OS QUATRO BLOGUES DE NOSSA AUTORIA, ESTARÃO DEDICADOS, EXCLUSIVAMENTE, AO AMOR, E ACEITANDO A SUA COLORABORAÇÃO, PARA SEREM AQUI PUBLICADOS E COM OS DEVIDOS CRÉDITOS, OS SEUS TEXTOS NUMA GRANDE PASSEATA VIRTUAL DO CORAÇÃO.

USEM O ESPAÇO DOS COMENTÁRIOS OU MEU E-MAIL, POIS, EM AMBOS OS CASOS  SERÃO PUBLICADOS COMO POSTAGEM.



ENVIEM-NOS, PORTANTO, OS SEUS CORAÇÕES.

 

             




Uma palavrinha tão pedida, lembrada, procurada e que, durante séculos protagonizou sempre a vitoria do bem sobre o mal, da generosidade sobre o egoísmo, do perene sobre o transitório, do perdão sobre o ódio, da afinidade sobre o rancor, do prazer sobre a mágoa, da luz sobre as trevas, da humildade sobre a arrogância, da libertação sobre qualquer tipo de escravidão.


Amor que sempre é tudo, insubstituível, imprescindível, sem moeda de troca e que, não admite ser apenas filial, romântico, amizade, companheiro, fugaz ou consumado, pois o amor é tudo que está contido no universo e o universo somos todos nós.
Se dói no nosso coração, age para nos purificar, se exalta a alma alegra nossas vidas, se voa com os pássaros é para nos ver do alto e sobre todos os jardins da vida, os mares da Terra,os caminhos dos homens, então, o amor chora, ri,sente,fraqueja,fortalece, afinal o amor é humano.



E qualquer ser humano que o cative com o seu coração, abra suas portas para ele, cultive-o e, não o deixe esfarrapado ou sôfrego pelo meio do caminho , estará no caminho do meio.
Sem desacreditar nele na primeira provocação do ódio, da inveja, hipocrisia ou dos males e outros menos nobres sentimentos contrários e travestido de amor tímido, destes que ficam secando em solo árido, precisando de uma chuva abundante de encantamentos úmidos, molhados, encharcados de esperança que, o fará renascer em si, a magia da vida.






E por Francisco, um coração que traz o amor e por qualquer outro homem ou mulher que nos acene com esta feliz possibilidade do reencontro e a monumentalidade dos nossos anseios, esperanças e certeza de estarmos a caminho da felicidade e paz interior, devemos festejar.
Afinal, o amor não tem religião, nacionalidade, bandeira, cor, camisa, lado, ideologia, pois é absoluto e paira soberano sobre tudo e todas as coisas, é a semente que viceja, o sol que ilumina, a lua que enobrece a noite, a chuva que, encanta o sono reparador com seus barulhos dos céus e, o gotejar dos nossos protetores telhados das nossas mais verdadeiras e sentidas emoções.
As chuvas de cores que nos abraçam e revitalizam.


Então, sorriam as crianças banguelas, balancem os rabos os cachorros arteiros, mostrem os seios a mãe, mães da vida que alimentam os homens com a seiva sagrada da sobrevivência, trabalhem e cada vez mais, todos os homens e mulheres que, acreditam na construção diária da honra, ética e dignidade do viver em consonância suprema com todos os astros e estrelas do cosmo que, reparem bem, nunca pediram propina para nos manter vivos.


E mesmo que você não seja um sol, ou não tenha nascido lua, muito menos um cometa, saiba que, o amor que está contido no seu coração pode ser do tamanho do universo, pois, lembram que, eu disse que estamos contidos nele?
É tempo de reconciliação, explosão de amor, abraços mútuos que, sintam o calor dos corações de brancos, negros, amarelos, indígenas, ocidentais, orientais, homens e mulheres enfim, de boa vontade e agradável percepção para sentirem que a vida é muito mais do que pequenas vinte e quatro horas.

DA HIPOCRISIA HUMANA.

                                

Não se assustem, jamais pretenderia esgotar aqui o assunto, ele é tão vasto que daria varias coleções de enciclopédias.
Porém não custa nada lembrar como é sórdido fingir, dissimular, escamotear e fazer crer ao outro que, somos portadores de uma virtude e isso não corresponder à verdade.
Então,quando vemos o impostor cair na vala rasa da mediocridade humana ao ser pilhado em delito flagrante, da sua falsa devoção e desmascarado nos seus inexistentes sentimentos, dá pena, muita pena ver como se encolhe, rasteja e fica tão parecido com um animal peçonhento, corpo todo colado ao chão, enlameado com sua própria sujeira.
A falsidade é uma praga em alta numa sociedade que parece estar organizada para transformar e deformar caráter, muito mais do que o enaltecer.
Vale tudo realmente, para sermos vistos como aquilo que não somos?
Vale o preço da desonra quando somos descobertos e desnudados em nossos sentimentos hipócritas e mentirosos?
Vale a mentira e a simulação de quem e como diriam nossos avós, comem sardinha e arrotam bacalhau?
Temos que lutar uma luta sadia para procurarmos diminuir a distância entre o que se diz e o que, se faz e tentarmos sempre, chegarmos ao ideal de que a nossa fala seja exatamente, a prática das nossas atitudes do dia-a-dia.
É possível sim, identificarmos se alguém mudou realmente ou apenas se revelou em sua mais pura e essencial personalidade que nunca deixou de ser, a maneira de fazermos isto e convivermos.
Santo remédio a convivência que desmascara a hipocrisia, numa determinada hora e local indeterminado, mas que acaba sempre acontecendo.
O hipócrita vive sempre duvidando que em meio a uma tempestade possa um raio cair exatamente sobre a sua cabeça. Isto pode ser muito difícil, mas descobrimos que aquilo que ele fala e o que não faz, com certeza é um risco certo que todo mau caráter corre.
Ficaram também muito mais pegajosas, escorregadias, incertas, dissimuladas e imprevisíveis a maioria das novas e recentes histórias de amor, pois, infelizmente, mas não se faz mais Romeus e Julietas como antigamente e algumas famílias não tratam mais de defenderem a honra de coisíssima nenhuma!
O primeiro dever na vida de muitas pessoas tem sido a de ser o mais artificial possível. O segundo?  Também.
Porém os riscos de uma conduta hipócrita são evidentes.
Afinal se é verdade que nos tornamos responsáveis por aquilo que cativamos, como dizia Exupéry, não menos verdade será alertarmos que muitos não merecerão nenhuma clemência ao terem enganado àqueles bons propósitos.
Dá muito mais trabalho não ser o que realmente somos, do que nos colocarmos, peito aberto em qualquer situação, sem máscaras, engodos, disfarces e preocupados exclusivamente, em sermos verdadeiros e acima de tudo, com nós mesmos.

Não dói nada.

ENTÃO QUE SEJA, ETERNAMENTE EFÊMERO.



“Amar é ter um pássaro pousado no dedo. 
Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento ele pode voar”.                         
                                                                       Rubem Alves*
                                                                                                                                     

O que importa se voar o pássaro do amor?
O que importa é que a monumentalidade, deste gesto, certamente, foi eu ter conseguido fazê-lo pousar num dos meus dedos, atraí-lo atordoá-lo, tirá-lo do seu norte, fazendo que desgovernado desabasse sem sustentação, em mim.
E se o pássaro do amor que foi feito para voar entre tantos corações, espreguiçou-se pousado entre nós, sentiu nosso calor, trocou conosco momentos de afagos, ouviu repetirmos juntos as mesmas frases, e sonhou ao nosso lado os mesmos sonhos de êxtases e paixão, e se foi assim, mesmo que voe... Ficará.
É isso.
Ficará daquele amor de passagem, os encantos, em tantos outros recantos os quais jamais imaginávamos um dia conviver, respirar em atmosfera tão pura, apesar de contaminada por odor forte de corpos amados, suados por gozos plenos em peles atritadas, excitadas, sentidas nas gostosas coisas destas nossas peles, coisas da alma, coisas da felicidade.
E se voar o pássaro, deixará o ninho. E ficará a vida, pelo menos aquela vivida e já com prazo de validade vencido, recolhida aos estoques agora indisponíveis, e distribuídos nas nossas prateleiras emocionais, como artigo invendável e apenas exposto para consumo da casa.
Pode ser efêmero aquilo que ficará eternamente inesquecível? Pode ser volátil o que aprisionaremos para sempre nas nossas lembranças?
E sempre que passar uma criança será lembrado, um pato preto o lembrará, um pedalinho n’água, uma cama desarrumada no dia seguinte, será lembrado.
Poderá ser esquecido, se sempre que esfriar o tempo sentirmos as névoas invadirem nossos pulmões a provocarem vontade de abraços, inevitavelmente beijos atodoardos, mas, bem vagarosos, compridos, sentidos e como manda o manual das nossas mais sábias etiquetas de convívio a dois?
Este pássaro pode voar de retorno aos outros espaços sem fim, mais o infinito mesmo do seu vôo, terá sido o dia que ele tiver pousado num dos dedos das nossas mãos.
Quando se for, deixará isto sim, o maior feito de todos os vôos, nenhum outro igual, e por ter sido assim tão incomparável, ele mesmo sentirá necessidade de repetir e voltar.
Nem será preciso. Não o faça, abstenha-se de voltar, é um aviso.
E sabe por que do aviso?
Nunca volte ao lugar onde você foi feliz para ali encontrar novamente aquela felicidade, pois, a paisagem estará tão irreconhecível que você teria preferido manter somente na imaginação o que, agora desaba por completo diante dos seus olhos.
Não volte pássaro, deixe ficar, somente o amor.



* Rubem Alves é psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro.