SORRISO DE MULHER.





Um sorriso de mulher incendeia qualquer canavial de amor que estejamos cultivando como safra única, e cuidadosamente, regada ,com carinhos e merecidas atenções sempre que o almejado, seja uma colheita generosa.

E com certeza de muitos caules que serão transformados no açúcar nosso de cada dia e, quem sabe, numa consistente rapadura de doce e eterna paixão.

O homem que resiste ao sorriso de mulher é um doente inveterado, sem alma e desnudado de sentimento, absolutamente nu de graça, jeito e sem nenhuma possibilidade de ir para o céu.

Vai curtir é no purgatório da sua pós vida um merecido sofrimento por não ter valorizado o sorriso de uma mulher.

Pois ele, pode ser o veneno e antídoto, morte e vida, luz ou treva, sorte e azar,mundo e o fim dele, depende de como é tratado .

Então, o que falta para que um homem respeite e adote o sorriso de uma mulher como seu talismã dos eternos encontros e extasiados momentos de celebrações únicas de gratidão?

É tão pouco e é tudo, se faz entre dois lábios e uma generosa aparição de dentes, acompanhado com um dobrar de pregas e o franzir de dezenas de músculos da face.

Está aí a definição fisiológica do beijo, mas isso é tão pouco!

A grande verdade é que, sempre se deve ao final de um sorriso da mulher, eleita no escrutínio universal e votação secreta das nossas opções afetivas, calar-lhe e tampar-lhe a boca com uma demorada resposta de agradecimento e a mais ardente possível, sempre com um beijo não-técnico.

Daqueles que ela possa ter a impressão de que, nunca antes tivera sido beijada assim, na sua vida!

AUSÊNCIA.

                                                                      
                                     

                                                                   
                                                         

Disse Jean de La Fontain : 

“ A ausência é a causa de todos os males”.

Então, ainda espreguiçando-me, depois de uma sonolenta noite de saudade antecipada de quem iria partir temporariamente, lembrei-me e  para criar defesas e minorar meu astral que já queria entrar em solavancos de tristezas, de uma outra citação a de Marcel Proust:

” Para quem ama, não seria   a ausência a mais certa , eficaz, indestrutível e fiel das presenças?"

Para quem ama!!!

É certo que o calor dos corpos, o olho no olho e com estes mesmos olhos podermos contemplar o sorriso da amada, isto sim, só a presença  consegue esculpir, tecer ,pintar ou delinear com cores vivas a realidade a que estamos acostumados.

Mas a ausência torna ainda mais superlativa e intensa as fantasias que agora correm como sangue quente em nossas veias agora transformadas em rios caudalosos de esperança à espera do retorno e isto então aplaca, sufoca e impede que aquela  fugaz revolta que o momento confuso produz comece a se dissipar.

Então se faça bonita amor, se faça bonita para todos, bonita para o mundo, distribua um pouco daquilo que sempre quis que fosse só meu,  divida-se  em moedas dadivosas de generosidade para outros olhos.


Na ausência nada posso retribuir a não a ser a lembrança dos nossos melhores sonhos, momentos e lembra-la a música, Raízes quando diz que: 

“ Nosso amor tem raízes profundas, quem olhar em seus olhos me vê”.

LIMITES.



Gosto de acordar. Sinal de que ainda não foi desta vez que passei desta para outra. Mas pensando bem, quando isto acontecer – esperem  vou bater três vezes aqui na mesa- lhes garanto que não será através da minha boca que saberão.
E estava de cara para o céu. Um céu azul tão lindo que me lembrou de tanta felicidade já vivida e sempre agradeço a Deus por isto. Felicidade na infância, nem rica nem pobre, mas digna junto a meus pais, nem severos, nem liberais, mas que impunham sempre limites. 
A educação “moderna “ encara a necessidade de delimitação dos espaços educacionais, como princípios , meios e fins desejáveis, não de minorias desgarradas mas, sim, do todo ao redor, como controle, caretismo e cerceamento da livre manifestação dos filhos.
Ledo engano!
E na pedagogia  moderna em alguns países e  muitas escolas tiveram esta proposta da teoria do liberdade sem medo, como a mais famosa na Inglaterra:  Summerhill , criada em 1921, pelo professor e escritor A. S. Neill  que se tornou mundialmente famosa no final dos anos sessenta, com a publicação de "Summerhill, A Liberdade sem Medo, Transformação na Teoria e na Prática", livro sobre a experiência revolucionária de uma escola-comunidade formada por crianças, jovens e adultos , que incluía diretor, professores e funcionários, e  ganhou o apelido irônico, naquele país, de "escola faça-como-quiser" ("do as you like school").
Ninguém era obrigado a fazer nada que não quisesse ou devesse!
Não deu certo, não impunha limites então, a liberdade escorregava para a libertinagem, a desobediência e a falta de referenciais de valores reais por todos praticados aqui fora e, quando os alunos, deixavam a escola, a convivência com a sociedade  os tornavam inadaptados às situações, então, absolutamente, distintas.
Vícios, aberrações sexuais, anomalias criminais, desrespeito às autoridades constituídas, contestação de que dois mais dois são quatro, sempre existiram, porém, atualmente, a ideologia do “politicamente correto”, tenta impedir que a maioria da sociedade, condene os desvios  e que estes possam  ser redirecionados, preservando  valores que visem ao bem estar-comum e não só individual.
Voltamos então a lembrar de que a escola de Summerhill,  foi um rotundo fracasso pedagógico e de propostas anárquicas de relacionamentos.
Então pergunto: Quais palavras desta frase ainda não entendemos ?


PEDINDO,TRÊS COISAS!!!







Não vou pedir demais, afinal você não merece ter tantas preocupações assim, a meu respeito.
Portanto, só lembre o essencial, aquilo que poderá fazer com os pés nas costas, sem muito esforço,sem precisar ocupar-se demasiadamente, afinal, repito, não tenho o direito de alugar sua vida.
Sei que poderá cumprir este mínimo que lhe peço, em nome de sua habitual generosidade , atenção e contumaz carinho.
Portanto só lhe peço que:

1- PENSE EM MIM 24 H POR DIA.



2-POR TODA A ETERNIDADE.



3-E SÓ AS COISAS BOAS QUE ACONTECERAM,ENTRE NÓS!



Viu? 
Tenho certeza que você poderá me atender,afinal todo o resto interessa somente ao passado e soterrado pelas nossas continuadas vontades de sermos muito melhores do que fomos.
O nome disso continua sendo: Amor!

JOGARAM NO VENTILADOR?




A impressão que dá é que cada um está indo para um lado diferente e, na realidade todos  para lugar nenhum!
Tá confuso!
Valores de ontem misturados com os atuais, num mesmo cadinho de uma sopa cultural em ebulição e o que tudo indica, ninguém disposto a abaixar o fogo.
A lógica parou de funcionar, as razões de cada um passam a ser as verdadeiras e salvadoras, o diálogo foi para debaixo dos tapetes dos conchavos destes com aqueles e daqueles com aqueles outros e sem ninguém entender muito bem o que quer.
Muita conversa, nenhuma solução.
Um intenso e infindável blá-blá,blá que não salva ninguém.
E por falar em salvar, lembro agora daquela historinha de um italiano  cuja notória verborragia e gesticulação incessante com as mãos e os braços hábito presentes em tudo que falava,certo dia quase afogou-se numa praia perto de sua casa e salvou-se exatamente, por este mania de gesticular desbragadamente o que serviu com remos vigorosos para ir à tona e para voltar a praia.
Diferentemente deste italiano,estamos afundando.
E o poço parece ser de profundidade intensa, pois, a cada tombo dentro dele, dezenas de outros se sucedem e a impressão que dá é que escolheram o ano de 2015 para exorcizar todos os malévolos hábitos desta nossa sociedade.
Isto é bom!
Mas aqui para nós, se tivesse começado no ano da graça de 1500, teria sido muito melhor!
Antes tarde do que nunca, mas o único problema é que o lixo foi acumulando tanto e agora parece que nem importando todas as caçambas coletoras do mundo, irá caber tanta e tão abundante falta de dignidade moral que impera nestas terras brasileiras.
Mas temos que ser otimistas, torcer para que a porca realmente torça o rabo para o bem de todos,que venha chuva de canivete e o mundo não termine em pizza , pois estamos empanturrados de tantas que nos empurraram goela a dentro.
Temos tudo para dar certo.
A natureza colaborou, a índole do povo em geral é extraordinária e os pássaros que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá.
Se esta turma que engana o povo através do voto tomar vergonha na cara,teremos amanhã uma nação da qual nossos netos e filhos, verdadeiramente, se honrarão.
E vergonha na cara, igual a que se exigia da mulher de César, o grande imperador romano,que não só tinha que ser honesta  mas, também, ter cara de honesta.
Como todo mundo está vendo a solução está na cara!

QUER SABER?



Se eu não puder ter você toda, não quero as partes. Falo da integralidade densa, abrangente, infinita, sem cercas, divisórias, como se um amor pudesse caber em montículos dispersos.
Não quero a parte disponível possível e que, esteja acessível pela porta rotineira que abrimos com as chaves, quero isto sim, poder ser eu mesmo a fechadura e ter todas as voltas e segredos para abrir você e visitar seu intimo, na mais rosa visão das suas entranhas.
Ver o seu rosa, menina!
Já não convivo bem só com isto ou aquilo, aquilo ou aquilo outro, afinal, ou a conquista é completa e consentida ou apenas ficamos dividindo o mínimo dos máximos que poderiam ser comuns entre nós, divididos e separados por bugigangas existenciais que não agregam valor ao amor, constantes e absolutas incógnitas que jamais podem ser achadas e resolvidas.
Então, acontece que, a equação do amor fica insepulta na realização, negação definitiva da verdade eterna de que o amor é tudo, negação atrevida que desconhece a beleza dos adágios com seus altos e baixos harmônicos e que no conjunto da obra levanta os sentimentos indormidos.
Quero ser o maestro,reger todos os instrumentos, fazer-lhes sonoros no todo, conhecendo bem todas as suas partes, potencialidades, vícios, virtudes e sofreguidões, os tons graves e agudos, todos os sustenidos e bemóis das necessidades que ficam sempre incompletas neste grande concerto para surdos.
Nós só sentimos o amor através do coração e coração é o mais puro sentimento, a razão da razão o resto é só incompletude de rotinas que somadas são sempre igual à coisa nenhuma, como foram as de ontem e como serão as de amanhã.
Meu tempo é agora!
Não vivo do passado apesar de saber que o passado convive em mim, mas quero abraçar e fruir sempre o esplendor dos segundos seguintes  que, transformam minutos em horas seguidas de dias cuja felicidade, devemos tecer como as competentes rendeiras de Bilro e suas extensas obras de vestir e depois despir.
Ansiedade é o meu nome!
Ansiedade de andar para não congelar, vendo na natureza tudo, sem esconder meu olhar para os pássaros que venham ou não para perto e principalmente, dos lagos em imensa plenitude de calma e absoluta horizontalidade tranquila e sossegada de personalidade estável e em paz.
O contraponto para todas as ansiedades e solavancos, o antidoto definitivo para tudo que exacerbe em nós, tenha controle.
E se não puder ter você toda, pode ficar com todas as suas partes, pois, aí sim, a parte que me caberá em vida serão apenas os indesejáveis sete palmos de terra, abaixo.
Isto tudo foi para dizer que detesto coroa de flores e suas indefectíveis faixas roxas com mensagens óbvias e as hipócritas lágrimas ao redor já esperando a partilha de uma esquálida herança antecipada.

NO DIA EM QUE ME FIZ SAUDADE.

                                                          




Andei sonhando com algumas improbabilidades e, quem o faz com muita convicção como aquelas que andam praticando e, pela essência fantasiosa deste próprio fato, cedo ou tarde verá seu berrante que todo peão que se preza usa para indicar o que vem pela frente, não emitirá mais nenhum som compreensível.
Torna-se inaudível o cântico do amor que dele é exigido mais do que o amor consegue, mas por outro lado, se não custa sonhar, não custa também saber aceitar quando nos impomos as suas inaceitáveis condições e quando dele ignoramos o tamanho e largura das cercas que balizam os seus limites, mas não adianta, pois, só voltamos à realidade, no dia que nos tornamos saudade.
Ninguém fica notando em vida que está respirando, só quando é decretada a morte daquele involucro que carregamos é que os outros irão identificar o arroxeado das nossas epidermes, o enrijecer da musculatura que agora póstuma não vale aquilo que comemos  e a nutrimos tanto para fazê-la funcionar.
Quando no dia que nos impomos sermos apenas saudade é que lembramos que felicidade se cria, se mata, se inventa, se desconstrói, faz-se das tripas o coração, e esmagamos o coração como tripa imprestável.
Respirar só enquanto se vive, amar só enquanto nos faz feliz a necessidade de peles em contato.
E o olhar para trás é ácido, de uma crueldade inimaginável, sonhos que se tornaram improváveis, apesar de toda convicção colocada no veludo verde da mesa de cartas de um autentico jogo de azar dos cassinos da vida que não tem lugar para vencedores.
Tem um momento que você vai perder tudo.
Um bom antidoto é não procurar culpados e desta conduta são mestres os mais otimistas que correm para as boticas de tradicionais farmacêuticos perguntando se a poção mágica da reconciliação ainda está à venda.
Porém, sábios mesmo são aqueles que conhecem a vacina para dar ao amor a sua verdadeira imunologia.
E neste caso não é a idade que se torna boa conselheira e sim, a motivação para acreditar que sempre e, com qualquer um a história irá sempre se repetir, irá se repetir sempre que ficamos com preciosismos comparativos deste com aquele outro amor e perdemos o preciosos tempo de viver.
E quando o nosso foco fica a espreita da presunção que irá acontecer de novo naquele relacionamento, vai mesmo, a mesma coisa e se for diferente, vamos jurar de pés juntos que foi igual, pois, nossa autoestima sempre estará acima de qualquer outra verdade.
Afinal, viver é o que importa.
E para viver e não tenhamos os dias borrados  por nossas inevitáveis sandices humanas, aprendamos a perdoar, mesmo que não tenhamos a transcendência espiritual de uma Madre Teresa de Calcutá.

PODERIAM TER NOS AVISADO.



Poderiam ter nos avisado que o companheirismo, amizade, solidariedade,honestidade no atendimento aos compromissos ,empatia em absorver e solucionar problemas que, apesar de não serem nossos e para eles não termos contribuído, sempre as pessoas do bem estão dando uma mãozinha,amenizando as penúrias,facilitando um pouco mais a vida dos "terceiros" que passaram para o "último" lugar da fila.
Poderiam ter nos avisado que o amor tem que ser bilateral e também, como identificar este amor que às vezes parece ser, mas, apenas, funciona como um caixa bancário recebedor, transgride o combinado e parte para a condenável caftinização da relação, dissimulada em afetos apenas para amealhar umas poucas e miseráveis trinta moedas, aquelas mesmas que levaram Cristo ao calvário.
Poderiam ter nos avisado que existem sempre dois tipos de seres humanos, aqueles que lesam e os que são lesados, assim ficaria mais fácil perdermos o pudor para aqueles que foram expulsos pelo mesmo Cristo ao perceber a comercialização suja das intenções deles e disse:
-"Não faças da casa de meu Pai um mercado" (Mt 21:12,13)
Poderiam ter nos avisado que inteligência, cultura e eruditismo podem trabalhar de forma brilhante naqueles, cujo o caráter sofre de indiscutível anomalias e subversão de valores e sequer usam as escarradeiras públicas para vomitarem suas esverdeadas biles contaminadas pela infeção hepática de suas morais depravadas,no entanto, sempre muito bem justificados por cientificismo inventados de autores ébrios esquizofrênicos, torpes e sem noção.
Poderiam ter nos avisados que não são só os episódios imorais de uma criança  morta nos braços do pai imigrante saindo do mar que, só queria sobreviver com a família, pois, adultos fazem com outros adultos o mesmo escarnio e, dos terceiros andares de condomínios de luxo, ao verem as cenas do primeiro fato choram...lágrimas de culpa por saberem que o maldito dinheiro roubado que lhes proporcionam aquele "conforto" foi subtraído da boca de outras crianças, as quais mataram igualmente.
E a morte, não é só física!
Poderiam ter nos avisado que alguns filosofismos canalhas que só servem para dissimular a maldade humana intrínseca do tipo, "só amor , não é tudo"serve apenas de pano de fundo, é a porta de entrada para todas as outras devassidões e a todas estas justificam, com máximas populares, minimas tipo: "só a moral , não é tudo", "só a ética , não é tudo","só tudo, não é tudo".
Mas, no frigir dos ovos como diriam nossos avós e finalmente, perdedores,enlameados pelos iminentes e inevitáveis protestos bancários que irão penhorar suas mentiras de uma vida vivida torta,suas ingratidões de efeito pictóricos, a absoluta falta  de respeito pelas mãos amigas estendidas pela vida afora, sofregas, desesperadas, sós e famílias destroçadas correm ao templo da mãe de Deus, no qual nunca acreditaram.
E aqui a citação em bom português,sem pernosticismos, bem brasileiro verde-amarelo que, não foge da raia e de um negro cantor brasileiro, sem anglicismos ,sucesso em outras épocas da musica popular brasileira que numa das suas canções diz:
"Acender as velas, já é profissão" *

* Acender a velas do cantor e compositor Zé Keti.   



VIRA...VIROU!!!




                                                                       
Refez-se a poesia antes apagada por engano de corações apressados e os pássaros voltaram a ter asas para voar muito mais longe do que o habitual.
Árvores antes acanhadas e desfolhando, mesmo sem ser ainda o outono das suas vidas,passaram novamente a inspirar poesias que, com tantas estrofes, rimas e métricas corretas, renovaram-lhe o viço,estenderam seus galhos mais para os lados e para cima, acolhendo aqueles mesmos pássaros ausentes e que. de repente procriavam tantos outros eternizando assim a beleza.
Beleza que é fundamental sem que possamos dizer que é assim ou de outra forma,pois a verdadeira beleza só os nossos olhos distinguem e a elege com a verdadeira.
Poetas, arvores e pássaros controlam a estética mais bonita da vida.
E os lagos com seus espelhos d´água extensos refletem o céu e, quando o refletem, enriquecem a vida que une os dois extremos  numa única dimensão das expectativas.
Orgasmos indefinidos.
Poesias,árvores,pássaros,lagos e o céu reconstroem então, os trilhos abandonados de vidas que passam a ter por onde passar rumo até onde quiserem.
O renascer que permanentemente deve habitar nossas motivações agradece mais uma chance e vira...virou!
Deixe então invadir-se pela felicidade que andava viajando meio sem rumo e inunde seu rosto de plenos e largos sorrisos que, sempre determinam a vitória sobre o choro,tristeza...afinal ninguém merece.
Faça alongamentos nesta sua musculatura existencial e expulse as indesejáveis câimbras sempre muito dolorosas e amarguradas que ficaram para trás.
Ouça uma palavra de mulher e você vai voltar,haja o que houver você vai voltar se acreditar na diferença que poucas vinte e quatro horas de um dia podem fazer em nossas vidas.
Transformado,passe então suas férias no Hotel Califórnia ,pois, naquela estrada antes escura e deserta, um vento fresco em meu cabelo ira bater e logo na frente um lugar e um rosto encantador você irá encontrar.
Lembre-se então de que, os nomes somos nós que damos a todas as coisas,seja do hotel, da mulher ou de qualquer dia no qual tenhamos renascidos.
Vira...virou!

GAGO DE PROVETA.




Quantas luzes apagam-se à nossa frente, e crateras de adversidades rompem no solo das nossas existências acompanhadas por chuvas intempestivas de granizo que despencam ferindo a cabeça,os corpos e membros desprotegidos de incautos e eternos reprimidos.
Estes estão sempre às portas e na iminência de óbices de felicidade, desautorizados que estão de pensar, proibidos que são de ser.
Isto acontece com as vontades acorrentadas ao silencio imposto pelos outros,os outros em nós.
Entre as mais desprezíveis e intragáveis das maldições humanas comumente encontradas, a repressão é aquela que, mais estragos deixa nas paisagens das nossas impossibilidades de podermos superar infortúnios e enfrentar o amanhã. 
Afinal,descaracterizados, passamos a ser o outro  e somente o outro que, em nós, passa a deter  os significado das ideias e dos ideais possíveis de serem significantes e aceitos,só por eles.
E nós, seguimos anulados!
Quem reprime não autoriza que precisemos ter voz , nem vez. 
Opções só existirão àquelas que, no cardápio oferecido, já vem determinado, desde o ponto de saída, até os caminhos a serem percorridos com objetivos bem definidos, previamente urdidos na surdina do cavalgar autoritário planejado pelos senhores de todas as vontades.
É com se a mãe proibisse a criança de se expressar impondo o tacape controlador de tudo e de todas as coisas.
Nenhuma chance do rebento dizer nada se não quiser se arrebentar ao pretender formar sentido para as suas próprias razões certas ou erradas , sem o cabresto da intromissão e repressão constantes daqueles "cala a boca","fica quieto aí" ou o clássico : "Já para o quarto!".
E este indefeso que nasceu integro,saudável com todo o seu corpo e a mente aptos para qualquer desempenho, começa com o passar do tempo a ter dificuldades de pronunciar até mesmo as palavras , formar frases,pois fica sempre esperando a possível ameaça da mordaça castradora. 
Desenvolver seu  mundo em sua concretude interior,fica distante admitindo apenas ser a imagem dos outros, somente os outros dentro dele.
E de tanto de se ver impedido de expressar as suas intenções e liberdades através da fala,gestuais e possibilidade de exercer o contraditório,anula-se.
Repressão é a mais intolerável das maldições humanas!
E de repente nasce o gago que, antes parido integro e são, agora,no entanto,vê-se deseducado por mãos cerceadoras das suas livres necessidades de ser e que, asfixiado , um dia vai procurar na idade adulta, todos os especialistas e, de  nenhum ,obtém diagnóstico definitivo para a sua constrangedora gagueira.
Afinal,qual deles estaria pedagogicamente preparado para descobrir que, aquele ser humano nascido de  útero quente,acolhedor , generoso e libertário que tinha gerado um ser normal, agora, perdera o controle sobre aquela mãe daqueles novos tempos bicudos do não- absoluto.
E esta repressão desmedida e macabra  transformou aqueles embriões, antes em suspensão na bolsa salvadora do conteúdo aminótico acolhedor, em células desordenadas e aprisionadas numa proveta indesejável de uma educação retorcida em meio àquela fumaçeira de hidrogênio liquido que, congelou a fala de quem antes berrou alto ao nascer.

DE AVE MARIA À FRANCISCO DE ASSIS.





Ave amor, devolva-me a graça e se não estou contigo sinto-me um fruto imprestável entre pessoas sem rosto em pomar desconhecido,pois, só no seu ventre, aninhado nele,abraçado nele,sentindo dele o calor essencial e mesmo não sendo você Maria e  muito menos santa,torça, rogue,me levante,empurre-me para frente ,use sua sabedoria de mulher e me acalanta.
Quero meu céu aqui na terra,meu paraíso a seu lado,do resto neste momento declino.
Senhora das minhas vontades fazei de nós instrumento de nossas pazes e sempre que o ódio estiver presente,traga-nos o amor e quando as ofensas criarem asas e estiverem sendo intoleráveis,aponta-me o perdão.
Passa um fora nesta discórdia,pois, seu nome é união e desta forma sempre a vi.
Em meus momentos de duvidas e, não são poucos,confundindo isso com aquilo e aquilo com aquilo outro,planta a fé no meu pomar,revira e reforma de forma necessária a seiva que seca no meu interior.
Apague meus erros,acenda minhas verdades e se me desesperar você saberá onde confortar-me com seus cadinhos repletos de esperanças.
Se a tristeza me der a mão, quem se não você poderá trazer-me a alegria e iluminar de luz minhas trevas circunstanciais?
E quem além de você poderá me ensinar a consolar mais do que ser consolado e fazer-me entender que compreender é muito mais importante do que ser compreendido e que, ser muito amado só tem valor se pudermos aspergir este amor para o nosso entorno?
Portanto,vou lhe dar para receber,perdoar para continuar a ser perdoado e quando morrer, levar para minha vida eterna a certeza de que se não a tivesse amado,só teria passado por aqui, sem propósito, sem vida, sentimento e nenhuma emoção. 

OS VÁRIOS TONS.


                                                          
Amores, isto mesmo!
 Pense sempre no plural. Não seja  econômico nesta abundância de oportunidades que a vida afetiva nós dá, como se fossem, exatamente, uvas em cachos generosos.
Se você desiste, fica ensimesmado e exatamente como as tartarugas enfiam a cabeça para dentro do próprio casco, demonstrará que,  nunca esteve preparado para as grandes vitorias, pois, afinal ,quem não sabe superar as grandes derrotas, nunca conhecerá e de frente o outro lado.
Sabe o que é o cinza? É exatamente o resultado da mistura de cores antagônicas do preto e do branco.
Na vida a cor preta às vezes predomina, noutras a branca, são momentos de preparo da cor que você precisa: o cinza.
Então saiba misturá-las!
Mente quem diz que existem cinquenta tons de cinzas.
O cinza é um só, o preto é um só, o branco é um só, apesar das muitas variações de todas estas cores, são uma só, o amor é que podem ser múltiplos, podem ser vários, cada um na sua vez e ainda há quem diga possam existir também, juntos com outros.
Será que podemos amar duas pessoas ao mesmo tempo?
Falo do amor romântico, entre casais, esquece os outros tipos. Não complica ainda mais.
Ouvi dizer que sim. Ouvi dizer que não.
Seriam estes os vários tons de cinza esta carrada de amores juntos e misturados?
Sei não, acho que se você confunde sexo com amor, não fará bem nenhum dos dois.
Diziam antigamente que os homens partiam do sexo para o amor e que, as mulheres do amor para o sexo.
Faz tempo, mil novecentos e antigamente, creio eu.
Continuo em dúvidas e ainda bem, pois, nesta área da afetividade humana quero ser sempre um aprendiz, esperando por você que me ensine definitivamente a amar seja do jeito que você souber, seja da forma que tiver que ser, seja da forma como uma professora deva ensinar a um aluno sempre desejoso de novos conhecimentos.
Enquanto houver o desejo.

SOMOS BEM MAIORES.



Voltei do inferno ou ali da esquina , nem me lembro mais.
O que importa? 
Importa é que voltei!
A roupa meio chamuscada, a alma enrugada de tanto esperar no gélido clima das angustias e ansiedades que assaltam, vez por outras, a nós os seres humanos, além de uma sensação de que, o tempo tinha parado e os pneus da vida murchados, numa estranha sensação de que nada mais andaria.
Mas andou!
Tenho a certeza agora de que o ser humano é muito maior do que qualquer entrave situacional, das pedras que colocam em nossos caminhos e ficando imune a retirada dos tijolos que surrupiam das nossas construções e das vigas dos nossos edifícios existenciais que tentam implodir e derrubar.
Somos bem maiores.
Sai azar,pé de pato, mangalô três vezes!
Envergo mais não quebro,balanço nos ventos dos infortúnios e sempre encosto quase no chão com a cara ficando muito perto da lama do solo da agonia, mas levanto e, um cara chamado Jesus me abraça.
Somos o rio e o mar, o céu e a terra,somos erros e virtudes, alegrias e tristezas, bençãos e maledicências,tudo ou nada, aquilo ou aquilo outro,somos humanos.
Quem se deixa abater, sacrificar pela espada afiada dos piores momentos,perde a grandeza de ser maior do que os pequeninos e não dignifica a certeza de que podemos ser pessoas simples, mas capazes de atitudes extravagantes de superação.
Se vocês não acreditam nisto eu lamento!
No entorno das vidas de todos nós,precisamos saber, circulam perigos constantes e iminentes,muitas cascas de bananas da inveja dissimuladas e jogadas por pseudo mãos amigas e cuidado, pois, os tombos podem ser inevitáveis, caso não tenha aprendido a ser malabarista na vida.
Somos bem maiores.
Acredite em você sob qualquer hipótese,ouça a voz aguda da sua consciência que, entre sustenidos e bemóis estará orquestrando todas as letras musicais necessárias para que a composição melódica do seu ressurgimento se faça.
Se faça fênix!


ALGUMAS DAS MINHAS CERTEZAS.


                           

É na sua dor que sinto o quanto com ela eu sofro. Essa dor sempre extrapola de você e se irradia como a luz do sol em mim só que, os raios não penetram suavemente quentes e sim, como pontas de espadas afiadas rasgando desordenadas, fazendo sangrar.
Inevitável!
Tudo que antes eram os nirvanas existências agora viram purgatório intragável e os pássaros despencam do céu como tijolos, as borboletas voam estilhaçadas  e desfiguradas com jeitão de morcegos hematófilos de dentes afiados e arrogantes,  a poesia desentrosa e entorta, a prosa cansa e enoja, os sons gritam desafinados em trinados estridentes acuando minhas sensibilidades e a menina dos meus olhos se esconde traumatizada.
Eu nem reclamo, só lamento porque afinal, o Deus de tudo e de todas as coisas o qual eu tenho toda a fé podia sim, transferir tudo só para mim.
Afinal se é que, tem que ser em alguém que seja em mim. E mais ainda pelo fato de você nem acreditar Nele. Então me confundo. Eu acredito e não sou atendido?
Acho que vivo pedindo demais.
Sei lá!
O que sei é que as dores em você são insuportáveis para mim, e tenho plena consciência desta intangível impossibilidade de reverter.
A saída fica distante neste labirinto intrincado e só na área da física quântica ou quem sabe nas esferas extravagantes da ficção científica pudesse encontrar as dobras do tempo que desenrolassem minhas limitações.
Preciso estudar mais.
Mas sei esperar, não como virtude, mas quando não se tem outra saída e se as portas se fecham a chave de tudo é acreditar numa fechadura dourada que algum gnomo encantado possa vir entregar em domicílio.
Bondade delivery.
E se me interessa sou muito crédulo.
Enquanto isso e sempre esperando este pacote de boas novas que mande as más velhas para longe, recorro às recordações e vejo retratos, lembro lugares e sorrisos, conversas intensas, olho no olho sem espaço para mais nada.
É assim que me sinto mais confortável neste edredom de certezas de que pequenas outras vinte e quatro horas farão toda a diferença.
Quem sabe muito antes?

JÁ QUE ELES NÃO PODEM FALAR, FALO POR ELES!

                                                                


Antevejo sérias dificuldades culturais para o povo chinês nesta sua conquista mundial futura e a expansão de parcelas significativas dos seus atuais um bilhão e quatrocentos milhões de habitantes através dos seus processos imigratórios para outros países segundo, projeções de cenários estratégicos futuros, pela obviedade histórica de que, nações econômica e politicamente fortes, povoam o mundo.
Foi assim com os romanos, gregos, portugueses, espanhóis e mais modernamente, pelos franceses, norte-americanos, ingleses, enfim.
Então choques culturais inevitáveis tendem a serem acrescentados nesta escalada de conquista, uma delas é a que levou a Policia Federal a denominar de “Pastel Legal”, face às evidências de que, pastelarias chinesas estariam recheando nossos pasteis com carne de cachorro.

Por esta razão cultural, obviamente os chineses não podem ser demonizados, pois, a cultura de cada país segue a tendência de ser formatada como os hábitos que melhor atendem aos seus povos e aos seus interesses maiores e oportunidades de adaptabilidade às duras realidades ao meio ambiente de sobrevivência, que lhe são impostas.
E o ser humano é o único animal que faz cultura!
Todos nós sabemos que este povo passou por terríveis estados de penúria fome e miséria no passado e, sobreviver na maioria das vezes, ganha da emocionalidade de comer aquele animal e poupar outros.
Mao Tsé Tung ao lançar o projeto chinês Grande Salto para Frente de desenvolvimento nos anos de 1958 a 1962, lançou também a Campanha das Quatro Pragas que, deveria exterminar, pardais, moscas, ratos e mosquitos  todos acusados de comerem a pouquíssima alimentação ainda existente em solo chinês, tornando-se competidores indesejáveis.
Pardais e outras aves foram exterminados dos céus, e dizem talvez de forma fantasiosa ou exagerada que, os ratos eram comidos pela população.
Portanto, hábitos culturais que hoje chegam, por exemplo, ao Brasil por parte deste povo e que, por sobrevivência comem praticamente tudo que se move inclusive, cachorros, sem dúvida nenhuma, vai revoltar a todos nós mesmo!


É inadmissível que no Brasil, os nossos “melhores amigos do homem” se transformem em pratos "deliciosos" ou recheio de pasteis de quem quer que seja.
Apesar de toda a compreensão quanto ao respeito cultural alheio, os chineses seriam por aqui demonizados, mesmo, se não respeitarem as nossas.

ALAMEDA DINO BUENO




Vamos falar da Cracolândia, centro de São Paulo, um país dentro do outro que é o Brasil, pelo seu desenvolvimento inegável, uma das primeiras capitais do mundo ao lado de Nova Iorque, Tóquio, Paris, enfim...
E no coração de São Paulo a maior tristeza de todos nós, pois abriga centenas de tantos brasileiros com sangue e corações como os nossos absolutamente imprestáveis para a vida, vitimados por uma praga que consome a carne, a consciência e a vontade de viver de quem usa o crack ,esta desgraçada droga da morte.
Dói ver.
É uma dor absoluta de impotência, um rasgo em nossas consciências cidadãs, pois ali vemos verdadeiros vodus errantes e sem rumo, vagueando sôfregos naquela alameda, chão da desgraça humana, irmãos brasileiros de diferenciadas origens e classes sociais, infestados pelo absoluto momento que parece ser o final, ,quando se entregam a esta droga maldita que parece não deixar espaço para recuperação ou cura.
E as causas de tanto abandono existencial?
Esta é a pergunta clássica que, sempre procuramos responder, embasados em muitos dados, pesquisas, planilhas, estudos e levantamentos “sócio-tudo” de todos aqueles que bateram com a cara no muro das lamentações finais de um ser humano, antes digno e que agora rasteja em situação de humilhação completa perante a sociedade e ele mesmo.
As causas, estas sem dúvida continuamos a pesquisar, pesquisar, pesquisar e entre cientificismos e elaborados modelos estatísticos, psicológicos e sociológicos com um amontoado de tantas boas intenções, vamos nós também, nos perdendo neste labirinto de incertezas quase jogando a toalha para a falência das estruturas existenciais que temos visto vicejar aqui e ali que, não justificariam toda a grandeza do corpo e alma de um ser humano.
Na Alameda Dino Bueno, Cracolândia,centro de uma cidade que tantos nos orgulha pelo seu desenvolvimento alcançado, vemos também , o lixo humano que, nós podemos nos transformar, como subproduto indesejável deste desenvolvimento.
E não estaria faltando um abraço, um forte e demorado abraço nesta gente que, tomou o atalho errado da vida, a estrada mais esburacada e mergulhou no rio mais poluído dos vícios?

Acho que estudos científicos só não estão resolvendo e que, é chegada a hora de resgatarmos o ser humano que a cada dia mais se afasta da sua realidade e dignidade social com a palavra mágica que, com certeza, dos seus corações está ausente:Amor!

VIVA OS SONHOS NA REALIDADE.

                                             .


É fácil matar sonhos, sonhos que só aparecem nos sonos!
O difícil é vivê-los na realidade e distante dos sonos com os olhos bem abertos e plenamente conscientes.
Aí a porca torce o rabo, as retóricas se definham, a lógica vira bagunça e caímos num verdadeiro faz-de-conta existencial, onde se fala e não se faz, só queremos mentindo, mentimos como se isso nos fosse absolver no futuro quando na esquina da verdade o sinal queima e as trombadas serão inevitáveis.
E contar os sonhos não pode ser o suficiente para manter o amor, narrar ao acordar as fantasias da noite dormida pode ser excelente material para literatura de ficção, mas não sustenta uma afetividade de corpos, carnes e coração pulsando ao vivo.
Acho que pecamos todos nisto aí!
Somos muito mais reféns das subjetividades do que da realidade que exige de nós soluções praticas sem serem prisioneiras das rotinas enfadonhas e que impedem a criação de novos momentos antes nunca vividos na da solução dos problemas.
Quer saber de uma dupla que destrói qualquer possibilidade de sobrevivência da felicidade? Rotinas e sonhos, quando estes nunca saem do travesseiro.
Se tudo tem um preço, se a vida e o amor é troca, se a felicidade deve ser construída, não esqueçamos de que a moeda tem que ser o afeto, o toma lá e da cá baseada no equilíbrio que, não explora nem subjuga o outro e a construção desta felicidade feita com materiais de qualidades indiscutíveis.
Verdadeiro amor deve ser forjado em bronze!
E para quem pensa que sonhos de travesseiros, por si só, indicam e sinalizam objetivos, com certeza vai cair da cama cômoda da suas ingênuas fantasias.
Faça dos sonhos a sua realidade.
É fácil, basta sonhar de olhos abertos e corações batendo juntos.
Mãos à obra!


DESASTRE.





A perda gera mal irreparável.
A ausência do calor do corpo, a pele que sempre próxima provocava reações de felicidade nos dois, os perfumes únicos daquela relação, sons das palavras inconfundíveis, tudo interrompido pelo inesperado que nos fazendo uma surpresa, levou para sempre tudo o que era de melhor.
Procura-se agora a caixa-preta que possa explicar as causas do fim!
Tarefa árdua pela frente, pois em meio a tantos destroços procurar aquele coração de metal que sentiu e registrou tudo durante os últimos momentos, nem sempre poderá trazer por completo as informações necessárias , afinal as maquinas frias que voam,usam asas fabricadas e o ser humano alça vôos impelidos por emoções e fantasias.
Pássaros de ferro são máquinas, mas com gente é diferente!
Ambos, no entanto,possuem algumas características comuns como o fato do desastre ter suas causas na incompetência no trato das manobras às vezes as mais sutis, simples e necessárias para manter em voo o amor e aeronaves.
Uma delas com certeza é nos acomodarmos e pensarmos que já sabemos tudo sobre o que está a nossa disposição como se nada mais pudesse alterar a tranqüilidade da rota.
Ledo engano, pois, a rotina não salva nada, apenas embrutece nossas sensibilidades nos relacionamentos com a vida e nos transformam em mestres burocratas na certeza de que  aquilo é assim, se fez eterno e  nada mudará mais aquela realidade.
Ficamos tão confiantes na infalibilidade e na certeza de que, as vinte e quatro horas do dia sempre continuarão serem a mesmas que, de repente, saído do nada, um estrondo, gritos das bocas e das almas, tudo despenca, balburdia no interior das ocas aeronaves e agitação anormal das pulsações cardíacas descontroladas daqueles que pensavam estar seguros.
E fica evidenciado que as suas poltronas do amor, afeto e sentimentos que deram origem àquela confortável viagem, agora evidenciam molas expostas que espetam e incomodam.
Descobrem que tudo aquilo não era mais nada e o desgaste do material havia-lhes invadido a circulação sanguínea e entupimentos diferenciados em diferenciadas partes de nós, começavam a provocar cianose nos corpos em manchas roxas indesejáveis que prenunciavam a necrose e falência de um relacionamento que, foi posto a viajar no automático.
E durante o trajeto em queda livre para o choque, não nos sairá das cabeças o beijo que ignoramos os afagos que omitimos os elogios negados, as presenças negadas, e repetidas vontades de chamar de amor quem sempre esteve ao nosso lado, esperando sempre para dizer mais tarde, mais tarde, mais tarde...
E agora nunca mais!
Elementos tão subjetivos mas, absolutamente essenciais como estes, nenhuma caixa-preta analisada poderá apontar como causas verdadeiras do desastre,pois suas sutilezas apenas poderiam ser sentidas.

A SOCIEDADE DESEJADA.



A mais incontestável referência viva de amor incondicional da humanidade, verdadeiro céu que nos cobre de ensinamentos, visão constante das montanhas de saber acumulados que durante séculos nos legou Jesus Cristo, este sim, seja a nossa melhor e mais objetiva intenção de restaurarmos a fraternidade entre nós.
Fraternidade hoje escassa e vitimada pela velocidade das mudanças que ocorrem sem que, a maioria sequer as perceba, e nos arrasta a todos como a fúria das grandes tempestades existências.
Voltarmos a olhar para o lado e reconhecer o sorriso de uma criança banguela mordendo o queixo da mãe, expressão maior da ingenuidade e amor inseparável de corpos que podemos constatar e permitirmos que as mães sejam efetivas e eternas provedoras deste amor fraterno, hoje cerceado por tantas outras funções e papeis sociais que, elas têm que exercer para manter a família integra e coesas e convenhamos passou a ser uma tarefa desproporcional a força e possibilidades possíveis para a maioria delas.
Foi este o destino que escolhemos para aquelas que devem encharcar de amor fraterno o seio familiar, instituição social única capaz de tirar da rua todos os menores que na ausência delas aprender a viver entre bandidos?
No que transformamos a solidariedade e fraternidade que até entre os mais felinos dos animais irracionais sobrevive que é a defesa intransigente das suas crias até que adultas possam determinar suas vidas, porém com uma estrutura moral densa e de corretos valores já aprendidos?
A crise moral dos nossos tempos encontra suas razões na falta da mulher-mãe, impedida pelos solavancos de um pseudo desenvolvimento que privilegia o consumismo de quinquilharias e bugigangas tecnológicas ao invés de reconhecer e lutar pelo maior e mais ricos dos nossos tesouros sociais de fraternidade e abnegação que é a mãe que, se deixa consumir integral por um ser que não pediu para nascer e trocaria na maioria das vezes suas vidas pela manutenção das vidas delas.
Quando contemplo a imagem de Cristo crucificado, também no seu lugar vejo mães sangrando na cruz em estado desesperador, vitimas de uma sociedade que algum dia achou que os modernismos eletrônicos e a robótica as pudesses substituí-las.
Cristo na cruz e mães impedidas de serem é a imagem que todos deveríamos refletir, pois, uma sociedade não pode prescindir de valores e estes nunca são tradicionais ou modernos e sim, valores!
Que a sociedade possa encontrar dentro dos ovos da Páscoa os mais saborosos bombons, mas estes de um chocolate especial que é aquele que tem o nome, o sabor e a grandeza e exatamente, como Jesus Cristo nos ensinou, sejam de mães cheias de graças e então, o Senhor voltará a ser conosco.

PEDIR SÓ O QUE É POSSÍVEL.

                                        


A informação de uma geração para outra é essencial para a melhoria das condições humanas sobre a Terra, afinal o que foi feito antes e que deu certo deve continuar o que, deu errado, espera-se que não se faça mais.
Pelo menos na teoria esta é a forma mais adequada de fazermos um mundo melhor.
E entre os pais esta deveria ser uma grande preocupação, pois, passar para os novos habitantes da casa noções básicas de cidadania e urbanidade, iria contribuir para o almejado e sempre esperado, mundo melhor.
E o caso daquele pai que acreditava, exatamente nisto e conversava com o filho:
Pai - Você sabe meu filho que a camada de ozônio está com um imenso buraco devido às emissões de gás carbônicos em excesso que mandamos para a atmosfera, não sabe?
Filho - Sei sim meu pai, isto é perigoso para a vida na Terra.
Pai- Cabe a você meu filho zelar para que isto não continue. E você também sabe que, estão devastando as florestas, derrubando tudo quanto é árvore, fazendo queimadas, destruindo o solo e que, em algumas regiões do nosso planeta, já nem são mais agricultáveis, não sabe?
Filho – Lógico meu pai, além de saber, acho terrível tudo isto.
Pai - Então, filhinho querido espero que, você possa ajudar a dar também um jeito nisso. E o principal é que você saiba que os mares, os rios, as lagoas,as baias de todo mundo estão sendo poluídas pelo despejo de matéria orgânica, neste lugares.
Filho - Cocô não é papai?
Pai - É filho, cocô também, além de lixo de todas as outras espécies como carcaça de carro velho, camas, colchões inservíveis...
Filho - Fico muito triste...
Pai - Estão terminando com a maioria das espécies animais como os veados pampeiros, a ararinha azul, o urso Panda enfim, uma carnificina só meu filhinho e você deve lutar para acabar com isso, promete?
Filho -Vou sim, meu pai!
Pai - Eu espero e acredito muito em você. Inclusive preste muita atenção ao fato de que, a nossa sociedade está ainda sofrendo uma poluição e estrago muito pior qual seja, a dos valores morais, da ética e de todas as formas de relacionamento entre nós seres humanos que hoje parecem mais animais irracionais do que civilizados.
Filho - É pai a coisa ta feia!
Pai - Tome as iniciativas filho para ajudar a acabar com esta podridão
Filho - Vou sim, pai. Posso fazer só uma pergunta?
Pai - Pode meu filhinho.
Filho - Quando é que o senhor vai pedir a Deus para descer aqui na Terra para trabalhar comigo e me ajudar?
Pai - Ele não pode descer, Ele já está aqui
Filho - Pai o senhor não compreendeu, eu disse pessoalmente, pois, precisaria ter milhões cérebros, de mãos e de pernas para fazer tudo isto que o senhor acaba de me pedir. Não quero decepcioná-lo e não é desrespeito, mas Deus vai ter que descer sim, e colocar comigo a mão na massa, aí eu atendo todos os seus pedidos.

POR ONDE ANDA O AMOR?



Tempos de amor diferente e quem poderia pensar ficaria assim.
Assim como?
Sei não mais acho que a chamada e decantada sociedade contemporânea na maneira mais tenra de dar as mãos, oferecer abraços, flores e felicidade não desenvolveu, muito menos cresceu, infelizmente não amadurecemos e sim, inchamos!
Este inchaço inconveniente que, sufoca o romantismo, aperta por todos os lados a garganta impedindo a saída da voz quente de frases de amor ao ouvido e quase a estrangula e, já não mais quer ser fiel a amor nenhum,de pessoa nenhuma,apenas querer tudo de todos e então, geralmente não dá certo.
Será que aqui caberia aquele antigo ditado de que:
”Quem tudo quer, nada tem?”.
Tempos de amor diferente e quem poderia pensar que ficaria assim.
Assim como?
Como a maioria talvez nunca quisesse e que, foi se transformando numa outra coisa diferente, inesperadamente incomum, como se o inesperado fizesse a cada um de nós uma surpresa e matasse as rosas, as dálias,os lírios e a beleza das águas em cascatas volumosas respingando em nossos corpos pingos doces da felicidade.
O que restou?
O balão-motel do carnaval da Bahia no qual os casais poderiam ficar por cerca de dez minutos para as suas intimidades sexuais.
Dez minutos?
Amor que só precisa de dez minutos, seja para o que for, está morto.
Por favor, podem dar outro nome a isto!
Tempos de amor diferente e quem poderia pensar ficaria assim.
Assim como?





RETRATOS DE AMOR.




Vida escondida, céu encoberto, névoa por cima da cabeça, aquele mal-estar costumeiro, certo gosto indesejável de tristeza na boca, visões confusas, mente empobrecida, um quadro pouco nobre.
É preciso um antídoto, solução rápida, não é hora da homeopatia que funciona mais demoradamente.É necessária uma química oral forte ou quem sabe nada disso e sim, um longo e fraterno abraço em lugar de comprimidos?
A sagrada receita funciona, afeto, procura intensa de troca entre aquilo e aquilo outro, mais respeito, menos desperdício verbal, intervalos maiores de silêncio e uso mais freqüente do tato que percorre com mágica sensibilidade o corpo sem exigir outra linguagem, nem palavrórios.
Em alguns momentos, em certos períodos há de ser com o silêncio que recupera o equilíbrio a melhor forma de dizer-se tudo e ouvir muito mais ainda sem necessidade de nada que, possa ser entendido pelo ouvido e sim, sentido pelo coração.
Então com certeza, a temperatura ira abaixar, os ventos ameaçadores se transformarão em suaves sopros daqueles que, apenas balançam as folhas de copas robustas das árvores e confere a natureza um aspecto de dança mágica, onde são encontradas cores e os pássaros seguem bailando em vôos elegantes.
Sem necessidade de ninguém se acabar, nem exigir esforços maiores, o silencio e os abraços costumam ser muito eficazes de solução não dolorosa, não irritando o estomago, não prejudicando a saúde física do paciente que está na cara sofre de mal do amor.
Coisa freqüente!
Se pudermos adicionar uma boa dose de respeito, compreensão e, entendermos que a mágoa entorta a felicidade e o ódio nunca encontra a saída de nenhum dos labirintos criados, conseguiremos abrir as janelas emperradas da afetividade.
Até porque ódio é uma palavra forte que sangra e mutila, causa primeira de todas as coisas que não prestam nem resolvem, apenas desenham contornos mais fortes do que aqueles que já existem.
E vamos nos socorrermos aqui de um dos maiores pensadores da história da humanidade, Sigmund Freud, eterno e controverso psicanalista e pai desta ciência quando dizia que:
“Só odiamos a quem verdadeiramente amamos e não conseguimos alcançar".
Então, se não consegue quer destruí-lo da forma mais perversa, pegamos nós aqui uma carona para arrematar o pensamento Freudiano.
É muito mais fácil e faz um bem incomensurável ao fígado acreditarmos que, o mundo no geral e as pessoas em particular, serão muito mais felizes sempre que, não houver nenhum tipo ou motivo para a destruição.
O nosso saudoso escritor Rubem Alves já alertava que, amor desfeito é muito triste, pois, dele só ficam restando os retratos,fotos que irão nos lembrar de uma felicidade que não existe mais, portanto, o retrato é uma sepultura.
Eu não quero ser enterrado em vida.

DESMANCHE.






O mundo rasgava-se em dois: Prostitutas profissionais e universitárias freelancer somavam-se a garotos de programas remunerados dos eventuais michês de ocasião que serviam em casas de luxo de apartamentos em condomínios nobres a senhoras e senhores em decrepitude moral avançada em meio a muitas drogas e musicas importadas de som metálico insuportável. Valores por ali só eram constatados os que haviam sido perdidos em falências por notória incapacidade gestora e de novos corruptos servindo a Deus e ao diabo em transações a maioria delas escusas e realizadas  nos suspeitos e misteriosos escritórios das orgias sexuais imorais, nos quais o tráfico de drogas era o norte preferencial.Famílias em rota de colisão com o mínimo de dignidade suposta para a diferenciarem o bem do mal, expunham suas chagas de feridas por elas mesmo provocadas por insolvência absoluta de atitudes nobres esquecidas nos seus baús de indecências sociais.O mundo rasgava-se em dois e a maior parte dele tinha ficado nas mãos inservíveis de sôfregos alcoólatras e contumazes decrépitos e suas orgias diárias que lhes consumiam o pouco dos seus volumes mortos de decência e honradez humanas.Nada era proposital,nada era planejado, nada era forçado e sim, conseqüência natural do desmoronamento inconsequente das vigas e alicerceis sociais corroídos por tentações agora materializadas em ações sem limites.O mundo rasgado em dois, ardia em chamas de atitudes que, se eram as corretas seriam combatidas pelo lema estreito e conveniente do politicamente correto que privilegiava a odor fétido da podridão do que o aroma de sândalos e sais outros que inebriavam outrora com perfumes suaves , vidas em comuns.Agora em comum, tínhamos a rebeldia como pseudo pretexto para serem torpes desvarios e a hipocrisia que encobria a desfaçatez de ordinários cavaleiros e amazonas do apocalipse,devedores ambos de contas impagáveis com terceiros e tentadas serem equacionadas nos quartos acanhados da luxuria vendidas ao preço inqualificável da desonra humana. Tínhamos chegado ao fundo do poço, cavado com as próprias mãos daqueles ateus de ocasião e que, fugiam de qualquer comprometimento com a ética religiosa ou que transcendessem suas vidas em matéria por aqui, para justificarem os horrores das suas precárias sobrevidas em andares mais baixos da vida humana. Os céus lhes eram percebido como o inferno indesejável dos caretas, e leia-se como caretas os que se molhavam ainda, nos derradeiros  pingos restantes e anteriores, daquele grande temporal da indignidade humana, agora inundando tudo.. Nada era errado, apenas o correto, nada era indesejável, apenas o que se desejava com a ética cada vez mais escassa de verdadeiros vodus sociais macabros e ainda com as suas carcaças humanas, mas, prontas a descartá-las assim como as lagartas pegajosas se deixam substituir por borboletas. Neste caso a metamorfose é até bonita de se ver, mas nos episódios humanos em cartaz nas principais salas de espetáculo do baixo mundo do teatro mambembe ordinário e rasgado em dois, inacreditáveis de serem admitidos e impossíveis de serem degustados a não ser por gargantas maléficas com suas amígdalas cronicamente putrefatas. E não havia saída possível, pois, cada um era preso pelos seus rabos de libertinagem aos dos outros e se tentassem desvencilharem-se ou romperem com o que existia, iriam ferir a todos, pois, não existem aqueles  que se libertem quando as correntes são comuns aos condenados em geral. Estranha corrente de solidariedade do mal. Restava então, o afundamento conjunto no lamaçal dos esgotos existenciais de cada um que de mãos dadas, sempre afastavam e procuravam enxotar para mais longe quem os ameaçassem e eram considerados segundo suas visões distorcidas como insuportáveis comparadas às conivências errôneas, fétidas e incorretas condutas dos demais, onde prevalecia o sabor de álcool, regadas ao pior vinho, da indecente e ultima imprestável colheita de uvas podres.Tudo isto misturado a um indisfarçável odor de enxofre que lhes premiava o diabo em suas diárias passagens por suas corroídas consciências.
Dominaram a humanidade.


O QUE ESTÁ ACONTECENDO?


                                  




Continuo acreditando na vida, nas forças da natureza para o bem, mesmo que numa primeira impressão tudo esteja sendo jogado contra o ser humano.
A natureza é mãe, sábia e não temos sabido tratar dela com o respeito devido, então mãe puxa a orelha e ensina a viver.
Parece que nestes períodos sombrios que estamos vivendo todas as sete pragas do antigo Egito, retornaram para nós e vieram com força total.
Onde estão as boas noticias?
O que está havendo com o nosso humor?
Em que buraco se esconderam a nossas esperanças de sermos felizes?
Não vou elencar aqui o que, eu e todo mundo, está sentindo na carne.
Não vou!
Acho que o brasileiro que não estiver percebendo este Quinto dos Infernos descrito na obra de Dante Alighieri  pela qual estamos passando, deve estar tirando férias na Finlândia. Se vive aqui, sabe o que está vivendo.
Porém, continuo acreditando  sem ser um otimista idiota como a criança que no Natal ganhou uma lata de esterco e saiu gritando que tinha ganho um cavalo.Tenho meus pés no chão e acredito que o ser humano seja mais do que isto que esteja demonstrando em egoísmo, inveja, irresponsabilidade,desonestidade, valores distorcidos, sejam os morais ou os sociais.
Esta sensação de fundo de poço pelo qual estamos passando por aqui é salutar na medida em que nos faz refletir sobre o temos feito para melhorar nossa vida neste finito planeta Terra ou se apenas o estamos usando com a finalidade de papel higiênico.
A sociedade que não cuida e preserva suas riquezas naturais e trata seus valores morais e éticos somente a seu favor e não para o bem-estar comum, mais cedo ou mais tarde irá ver aprisionados mais de quinhentos mil brasileiros em nossas penitenciarias –dados oficiais – ou ter que ficar escutando sobre “volume morto” das águas dos nossos reservatórios e apagões de energia elétrica constante e então nos perguntamos: O que está acontecendo neste planeta?
Neste planeta nada! Acontece o que sempre aconteceu, com maior ou menor intensidade, nesta ou naquela época, porém na alma e no coração da maioria daqueles que só olham para os seus próprios umbigos e que, desrespeitam seus semelhantes como se eles fossem feito de um barro diferente daquele usado em todos nós ou esqueceram os mínimos ensinamentos de solidariedade, respeito e probidade existencial, aí sim estariam as causas destas verdadeiras mazelas com as quais estamos nos deparando.
Culpar a natureza é muito fácil, coisa realmente de quem nunca teve mãe que lhe ensinasse bons modos.