A FAVOR DO BRASIL E APRENDAMOS A LIÇÃO.

                                          




Nas democracias representativas é o voto popular que elege nos sistemas presidencialistas o mandatário responsável pelos destinos da nação durante o seu mandato.
Cabe aos grupamentos sociais  e políticos vitoriosos cumprirem promessas de campanha e aos derrotados no pleito a responsabilidade de reestruturar-se  para melhorar seus desempenhos nas próximas eleições.
Para que a democracia continue a ter a indispensável oxigenação que lhe permita ao pulmão politico-institucional da nação sobreviver sem riscos de rupturas de anormalidades institucionais e indesejadas  com graves apneias que a  levem para o  pronto-socorro das intervenções  militares e jurídicas, o legislativo deve manter-se à altura da confiança que a nação nele depositou e o executivo um desempenho de profícuas realizações ,conforme combinado nos palanques.
A oposição tem uma responsabilidade fundamental para a salvaguarda do regime  democráticos qual seja, preparar-se para fazer a indispensável alternância do poder em eleições seguintes.
A alternância do poder é o verdadeiro oxigênio que toda e qualquer democracia plural representativa necessita.
Isto porque não existe nenhuma diferença entre um regime de exceção  que governe uma nação por vinte anos, daquele outro que faça o mesmo por incompetência de uma oposição incapaz de encontrar lideranças capazes .
São fenômenos indesejáveis para as democracias plurais representativas  os  regimes militares que se instalem no poder civil ou as teocracias fundamentalistas religiosas, assim como, as monarquias absolutas ou partidos políticos que não encontrando na oposição lideres capazes de substituí-los  democraticamente, vão somando mandatos  e mais mandatos sem que se alterne as lideranças .
E quando isto acontece os governos se transformam numa imensa e inexpugnável caixa- preta  a  qual ninguém é permitido vasculhar as suas vísceras funcionais, apesar de na teoria, caber aos órgãos de fiscalização institucionais a obrigatoriedade de fazê-lo.
Aqui poderíamos usar a máxima popular de que: ”Manda quem pode, obedece  quem tem juízo”, e ”juízo” aqui fica traduzido na subserviência de maus brasileiros que faminta de uma fome incontrolável de poder, aceitam cargos e muitas outras benesses, transformando-se em “aliados”  para a continuidade de uma democracia  para qual foram derrotados.
“Aliados” que deveriam estar fazendo vigilante oposição aos atos dos agrupamentos políticos que se eternizam no poder, porém enredam-se na cômoda possibilidade de serem   movidos pelas barganhas dentro do próprio governo com seus imensos rabos presos .
Pobre a democracia que transforma e permite que a verdadeira oposição, aquela que seria a única capaz de propiciar a imprescindível alternância do poder - forma única de sobrevivência deste regime de liberdade politica insubstituível-  se venda, macule, ignore  e se corrompa também, em detrimentos dos anseios maiores da nação e ao invés de encontrarem homens públicos capazes de em eleições posteriores, interromperem esta indesejável e inexpugnável  confecção desta  caixa- preta de bandalheiras e corrupção de toda ordem  e para qual passam a ser também, os seus maiores colaboradores.
No caso brasileiro parte desta abominável caixa-preta cresceu e formatou-se em nossas riquezas  petrolíferas e ninguém via nada, até que por acaso todos foram obrigados a enxergar.
Ninguém que eu digo, é NINGUÉM mesmo!!!
Quer que eu minta?