Uma lembrança do mais controvertido, polêmico, amado e odiado, dramaturgo ,escritor e jornalista brasileiro:Nelson Rodrigues.
-“Toda família tem um momento em que começa a apodrecer. Pode ser a família mais decente, mais digna do mundo. Lá um dia aparece um tio pederasta, uma irmã lésbica, um pai ladrão, um cunhado louco. Tudo ao mesmo tempo.”
-“O aborto é uma coisa de Jack, o Estripador.’
-"O amor entre marido e mulher é uma grossa bandalheira. É abjeto que um homem deseje a mãe de seus próprios filhos."
-"Só o cinismo redime um casamento. É preciso muito cinismo para que um casal chegue às bodas de ouro".
-"Qualquer indivíduo é mais importante do que a Via Láctea."
-"Tarado é toda pessoa normal pega em flagrante."
-"O marido não deve ser o último a saber. O marido não deve saber nunca."
-"Amar é ser fiel a quem nos trai."
-"Amar é dar razão a quem não tem".
-"O asmático é o único que não trai."
-“Toda mulher bonita é um pouco a namorada lésbica de si mesma”.
-"Não diga jamais a um pretendente seu que se julga feia. Ele poderá não ter percebido e fará então a descoberta."
É só!
Obrigado Nelson.
E quer que eu minta também? Nelson Rodrigues sempre tem razão. Embora suas idéias sejam meio atravessadas. Mas depois do carnaval vale tudo!rsrsrs
ResponderExcluirBeijokas doces
Pois é MARLY,
ExcluirNelson Rodrigues era exatamente isso:Polêmico!
Criou vários personagens, deixou livros,filmes,peças teatrais, tinhas colunas diárias em grandes jornais brasileiros, enfim como você destacou, com suas idéias meio atravessadas, conquistou o público pela sua inegável inteligência.
Amiga Marly, um abração carioca.
Um polêmico revolucionário.
ResponderExcluirEle [o escritor Nelson Rodrigues] dizia que, no seu tempo, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos.
As propostas vanguardistas, que a princípio chocaram, finalmente eram assimiláveis por um público maduro para acolhê-las. Ninguém, antes de Nelson, havia apreendido tão profundamente o caráter do país. E desvendado, sem nenhum véu mistificador, a essência da própria natureza do homem. O retrato sem retoques do indivíduo, ainda que assuste em pormenores, é o fascínio que assegura a perenidade da dramaturgia.
Abração Mineiro
É isso DEIA,
ExcluirNelson era tão à frente do seu tempo que hipocrisia de ontem, que é a mesma de hoje, sentia na carne suas observações críticas sobre a conduta humana e se revoltvam.
Sabe a razão, é porque:
-"Tarado é toda pessoa normal pega em flagrante."
Aí a sociedade se rebelava contra ele.
Mas hoje, é nosso patrimônio , ainda bem!!!
Abração carioca, Deia!
Nelson era o Nostradamus tupiniquim. Idéias que chocaram em seu tempo, se revelam atuais.
ResponderExcluirFerreira Goulart, parafraseando Nelson, diz: Eu não quero ter razão, eu quero ser feliz.
É isso, falo o que penso mas não brigo prá que pensem como eu ou aceitem minhas idéias.
Mas Nelson cutucava a onça (sociedade) com vara curta e no fundo, se divertia com a confusão. Grande Nelson.
Que bom que você revive, em suas crônicas, a língua solta dele.
Sou fã da filosofia dele, embora machista, retratava o inconsciente, principalmente, a alma suburbana.
Abraços Rodrigueanos
Aló Paulo,
ResponderExcluirExcelente lembrança de Nelson Rodrigues.
Lembrei do mestre do jornalismo quando o Deivid do Flamengo perdeu o gol mais feito do mundo, e teve a criatividade em torná-lo no inacreditável gol mais perdido do mundo.
A relação de Nelson Rodrigues com o futebol, era apaixonante!!
Um abraço e parabéns pelo artigo!
Vieira
Angela Vasconcelos,
ResponderExcluireu falando de um gênio e lá vem você me lembrando de outro,Ferreira Goulart e a frase :"Eu não quero ter razão, eu quero se feliz" é, exatamente, na linha daquele pensamento anárquico do Nelson rodrigues.
Ele dizia: "Se os meus fatos não correspondem com os da realidade, então que se dane a realidade".
Abração carioca.
Vieira,
ResponderExcluirabsolutamente, honrado com sua presença por aqui, e a melhor coisa que a televisão produziu até hoje, era aquela mesa de debates esportivos com Nelson Rodrigues, João Saldanha, José Maria,Armando Nogueira entre outros e o Nelson soltando os seus personagens de ficção como o "Sobrentural de Almeida", para explicar tudo que era inexplicável.
Era fluminense roxo!!!
Viera, um abração carioca e volte sempre.