Um brasileiro,carioca estressado,acumulando doenças psicossomáticas e entulhando-se de medicações para todos os males,comprimidos que ele esperava funcionassem como verdadeiras panacéias, não funcionaram.
Resolveu então sair pelo mundo e quando percebeu estava no interior de um vilarejo na China e ali ficaria por longos seis anos assistido por um mestre oriental, sábio e entendedor das coisas do ser humano, dos segredos da vida e dos relacionamentos.
Sentia-se, a cada mês que passava, como se estivesse sendo reformatado interiormente,suas dores principais foram se despedindo,rejuvenesceu,aprender a olhar e a sentir o vento no rosto e a olhar sem ódio ou inveja os seus semelhantes.
Um dia, após longa estada por lá, convidou o mestre a conhecer as belezas do Rio de Janeiro,seus encantos, afinal a cidade tinha acabado de obter o título invejável de patrimônio cultural da humanidade,pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).
Aqui chegaram,o trânsito infernal,o sol e o calor típicos da região eram companhias constantes.
O mestre foi convidado para passear pela Avenida Rio Branco e conhecer todo o acervo turístico e cultural ali existente, também.
Buzinas,acelerações dos carros, fumaceira,vozerio intenso dos pedestres , calçadas entupidas uma barulheira infernal e o mestre segura o anfitrião pelo braço e o faz parar,perto de um bueiro de água fluvial e pergunta se ele está escutando alguma coisa.
A resposta é negativa e o mestre garante que ali dentro um grilo estava cantando muito alto.
E decide que o discípulo ainda não estava apto a deixar o seu vilarejo pois, muita coisa ele ainda teria que aprender e principalmente, desenvolver a sensibilidde de poder perceber os mais simples e significativos valores da vida.
Os verdadeiros diálogos que a natureza tenta estabelecer com todos nós.
Acho que muitos de nós ainda não estamos aptos à percebermos as coisas simples da vida, muito menos valorizá-los... muitas vezes o que falta é a inteligência emocional para tal.
ResponderExcluir:)
bjks JoicySorciere => CLIQUE => Blog Umas e outras...
JOICY,
Excluirnossa sociedade envolveu-se no consumo material de bens, cada dia menos duráveis o que determina a morte da permanência.
Valores que ontem determinavam condutas mais humanas e sensíveis estão desaparecendo.
A esse conjunto de evidentes contradições é que temos chamado de evolução.
Infelizmente!
Um abração carioca.