Vou descer por aqui! Fim da linha. Que pena! Sei que a
saudade vai bater firme e os ventos nas
noites insones irão perturbar durante muito tempo.
Mas você é testemunha que eu tentei.Você também.Não é culpa
de ninguém.Coisas de amor são assim mesmo, apagam-se tal qual a chama de uma
vela cansada e exausta de si mesma.Evaporam no ar tal qual água fervendo e cada
vez mais aquecida,aquecida, aquecida...
Ficará o seu olhar, ficarão as lembranças das mãos dadas,
abraços demorados e beijos que pareciam nos levar para muito perto das nuvens!
Lamento! Se pudesse prolongaria mais um pouco, fazer de contas
que estava tudo bem,esquecer as constantes indas e vindas do nosso
relacionamento, acho que faria. Mas, acabou.Não sei sobre o futuro, pois
acostumei a viver tão intensamente o presente que nunca pensei num futuro sem
você.Acho que vai ser amargo,difícil de digerir.empurrar goela à dentro da
minha existência,afinal uma perda jamais pensada!
Porém, não posso ser egoísta.Sinto que nossos encontros
viraram pura rotina,falta alegria entre nós, novidades para conversar,não posso
impedir que você seja feliz.
Realmente, veja nesta separação a minha maior declaração de
amor a você, na qual eu abro mão de tudo pensando nas novas possibilidades que
você certamente encontrará para ocupar o seu coração.
Seja feliz!
Olá, Paulo, como vai você? Muito bonito esse texto, alguma despedida de alguém, de alguma coisa? Nas entrelinhas há desencanto, apesar de querer esconder, mas algo definido, resolução tomada. Texto muito enxuto, você disse em poucas linhas. Gostei muito!
ResponderExcluirBeijo, amigo! Uma ótima semana com muitas inspirações.
TAIS LUSO,
Excluirficamos sempre no campo cômodo ficcional.
É cômodo mais exprime sempre e também ,nossos sentimentos.
É ficcional porque tudo nesta atual realidade está muito, mas muito chato mesmo!
Um abração carioca.
Boa noite! Gostei muito do texto!!
ResponderExcluirBeijinhos
CIDÁLIA,
Excluirobrigado pelo elogio e presença.
Um abração carioca.
Sua reflexão, Paulo, reporta-nos a uma coragem que poucos têm. A humildade de deixar ir o nosso bem-querer... Afinal, é eterno e infinito enquanto dure, e terno e finito quando se esvai.
ResponderExcluirAbraço.
CÉLIA RANGEL,
Excluiré verdade:Esvai-se!
Um abração carioca.