SURUBA DOS VALORES ÉTICOS E MORAIS DOS NOSSOS TEMPOS EM DOIS ATOS!

 



ATO I

Charles Chaplin, o filme,Tempos modernos,ano1936,personagem principal Carlitos e a trama: Um trabalhador comum dentro de uma sociedade cheia de inovações tecnológicas e suas imensas contradições que culmina com aquele operário se atrapalhando e "engolido" pela máquina, mostrando a desumanização do homem que virou simplesmente uma peça mecânica e tragada pelos novos modismos da produção em massa.

ATO II

Paulo do blogue "Falando sério", ano 2023,personagem principal eu mesmo e a trama: Brasileiro com 3 formações acadêmicas, professor universitário que vive cheio de dúvidas entre essas nuvens dos contemporâneos modismos sociais do politicamente correto entre  continuar honesto ou passar a roubar, jamais ter encostado a mão numa mulher para feri-la, por rígida formação familiar; Heterossexual por absoluta convicção e eventualmente, muito criticado por não aderir as novas ondas das múltiplas opções sexuais que se transformou em sopa de letrinhas, acabando sempre em + à espera do surgimento de outras denominações. Brasileiro que gosta de samba, respira e vive como carioca e tem no trabalho a única forma de sobreviver por nunca ter perseguido a paranoia de querer encontrar uma mulher milionária para comprar iates, mansões, carrões importados, fazer viagens através do mundo com a singela alcunha de cafetão. Outrora, somente aos homens  "espertos" era dado essa dominação mas, hodiernamente é a cafetina minoria de mulheres dita "escoladas" que substituiu a perversa denominação daquela que simplesmente dava o "golpe do baú"! O pior entre os piores modismos na sociedade atual é você ser chamado de "careta", conservador, ultrapassado por usar a bunda apenas para evacuar e o nariz para respirar e não fumar maconha, dar uma fungada na cocaína pois, tem a consciência que esses que fazem isso alimentam a mais cruel e criminosa atividade: A dos traficantes. A droga é o fim da picada é o prenuncio de ladeira abaixo existencial.

MORAL DA HISTÓRIA

Entre 1936 e 2023 continuamos a não compreender que, não nascemos por que pedimos e morremos sem querermos, restando então aproveitarmos o intervalo que é essa vida que Deus nos permitiu sem emporcalhar nossa caminhada como se tivéssemos nos acostumando a pisar - e sempre com justificativas muito intelectualizadas - nestes excrementos fétidos que servem de compostagens malditas  para alguns seres humanos doentios os quais, mais cedo ou mais tarde irão sentir o peso da mão dos justos a apontar-lhes na cara o dedo da reprovação.


12 comentários:

  1. Será que os maus alguma vez vão admitir que o são?
    A culpa não é sempre dos outros?
    Muitas vezes até os pedidos de desculpa são falsos como judas.
    Apetece-me dizer: Maldito sejas Vladimir Putin.

    Cumprimentos

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  2. Rik@rdo
    Apesar da digitação bagunçada,eu quis dizer no final que : " Não é à toa que você é um dos meus autores prediletos.

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  3. Uma enorme reflexão este seu texto que apela à memória para que o esquecimento não nos impeça de ser o sujeito que procura compreender-se a si e aos outros.
    Peço desculpa pela minha ausência neste seu espaço.
    Uma boa semana com muita saúde.
    Um beijo.

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    1. GRAÇA PIRES,
      meu intuito foi o de levar a reflexão sobre o tema.
      Está demais, de menos, de bom tamanho?
      Honestamente, ainda tenho muitas dúvidas de tudo e acho que isso ajuda a encontrar respostas.
      As mudanças estão sendo muito rápidas!
      Fique à vontade , a casa é sua, portanto ...
      Um abração carioca.

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  4. Olá Paulo.
    Agradeço a sua passagem no Parapeito. Sempre que quiser disponha.
    Gostei de ler as suas palavras.
    Tempos estranhos estes que vivemos.
    Eu em cada dia que passa, menos sei o que pensar,
    Tento não perder o foco, mas tudo muda rápido demais.
    Quero acima de tudo ser fiel a mim mesma, e não me deixar apanhar neste corrente, que temos todos de ser, pensar e agir de igual forma.
    Abraço e brisas doces *

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    1. Parapeito,
      verdade,mudanças em quantidade e qualidade como vimos anteriormente!
      Isso tem um preço ,sem dúvida.
      Abração carioca.

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  5. Tens alguma duvida que já chegamos "o a sete palmos"
    A grande questão é... como sobreviver a tudo isso.

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    1. A CASA MADEIRA,
      está feia a coisa!
      Infelizmente, esse tem sido o nosso prato do dia.
      Um abração carioca.

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  6. Studying the biographies of films, of actresses and actors, we have to recognize that any cinematographic narrative is based on the experiences of each one of us. So there is a paradox, where neither art imitates life nor life imitates art, everything is part of the same context.
    A hug.

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    1. SILENTE MOVIE -@THEDA BARA,
      thank you for visit.
      Hug carioca, Rio de Janeiro ,Brasil.

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  7. Oi Paulo passando para ver as novidades ...
    Tudo é dual; a impressão pode não ser a mais agradável; O caos se manifesta em coisas e situações que
    precisam de mudança; a gente pode espernear o que for, rezar pra pra todos os santos; mas se a gente olhar a fundo mesmo;
    está acontecendo algo que pode até as vezes fugir de nossa compreensão... não sabemos tudo... somos peças de um tabuleiro; os tempos são de mudança; a flor de lótus surge de um lodo terrível...
    Mesmo tendo o prato do dia podemos fazer pequenas escolhas se queremos comer ou não...
    Boa continuação de semana.
    Janicce.

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  8. A CASA DE MADEIRA,
    verdade e todas as mudanças trazem instabilidades, duvidas ,parece que o chão está se abrindo e nossas compreensões se fechando!
    Janicce, bom tudo pra você!
    Abração carioca.

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