RECADO PARA ADRIANA.
Hoje você é filha, amanhã se Deus quiser mãe, depois avó e certamente, eu em outro plano espiritual que não este do planeta Terra,vou torcer para que sejas bisavó. Nunca lhe conheci pessoalmente, obra do esconde -esconde da sua velha mãe,porém tenho suas fotos:Você é linda! Uma nesga de sol aloirado num cair de tarde que faz o crepúsculo sentir-se maior e pássaros começam a se retirarem um a um, ao som do dedilhar suave e melodioso de um piano. Então o aloirado céu despenca e vem a noite.Agora você é lua e cheia, lua encantada de esperanças,fantasias, olhando para o futuro,buscando o amor!
Este velho já teve sua idade e aquela velha mãe também. Não sou seu pai, padastro nunca quis ser, afinal, quem tem mãe como a sua só precisa de ar puro,uma chuvinha fraca que deixa cheiro no mato, muitas flores variadas de cores e perfumes que a rodeie e um amor, afinal ninguém é de ferro!Meu amor pela sua velha mãe começou quando senti que ao lembrar dela eu renascia,a vida pulsava, os olhos incendiavam e meus sessenta e tais anos retrocediam para vinte e poucos. É verdade! Minha vitalidade me surpreendia e nunca mais e durante muitos anos, consegui achar aqueles tais problemas que eu os tinha antes de conhecer sua velha mãe. Sempre quis ver sua velha mãe bonita,vestida bonita, sorrindo bonita, queria que todos a vissem bonita. Contradições à parte , afinal quando conseguia, sentia ciúmes, mas um ciúme comportado que se apagava, tal qual a chama de uma vela que se extingue , cansada e exausta de si mesma. A autoria desta frase eu, e sua velha mãe , jamais descobrimos, então nos apropriamos nós mesmos da autoria como se isto tivesse brotado tal qual brota a ansiedade do sorriso de uma criança banguela e aflita em morder a ponta do queixo da mãe. Sua velha mãe sempre disse que nunca a amei e sim, tinha me habituado a ela, acomodado a ela e outras perversidades filosóficas-afetivas que tenho a certeza nem ela nunca acreditou. É muito difícil gostar da sua mãe sabe? Lógico que sabe , você mesma disse isso. Só esqueceu de complementar que é esta dificuldade que a torna única, desejável, insubstituível, intrigante ,dissociada da mesmice e assemelhada ao bambu que enverga mas não quebra. E quando ventava era ali que eu embalançava minha eterna criança que sempre cultivei dentro de mim. Sinto que enfraqueço agora a cada mês,viver sem sua velha mãe me fez caduco e rabugento,vieram muitas manias e uma sensação terrível de que o marasmo existencial chegou. Sendo assim estou pretendendo me desfazer dele e para isso, tenho que desfazer de mim. Então quando eu for terra, tornar-me humo, fertilizarei lá no céu o útero exausto que arrancaram dela aqui neste planeta. E tenha absoluta certeza que você e ela assistirão daqui debaixo o nascimento de um ser maravilhoso que estará eternamente entre vocês duas, abraçado a vocês duas, respeitando vocês duas e este será o melhor momento para que eu possa encontrar a paz que, por aqui por bobageiras andei perdendo. E onde eu estiver, ficarei de ouvidos atentos esperando que alguém que você conheça possa cantar para o mundo a verdade musical que sua velha mãe sempre me inspirou: Always on my mind!
Ficamos assim, Adriana?
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Maravilhoso texto!!
ResponderExcluirBeijinhos Boa noite.
Oi CIDÁLIA,
ResponderExcluirtambém disse o que me cabia,botei pra fora o essencial e o supérfluo joguei na lata do lixo das minhas pirraças com a vida.
Aprendemos as lições...com as lições da vida!
Um abração carioca e tudo de bom.
Oi, Paulo!
ResponderExcluirLindo, triste, tocante... As comparações foram muito bem escolhidas!
Beijos! =)
ResponderExcluirNADINE GRANAD,
suas adjetivações do texto sim, me emocionaram e alegraram.
Parece que você entrou na minhas intenções quando escrevi "Recado para Adriana".
Um abração carioca.
Paulo!
ResponderExcluirMudaria o título para "Recado para os Amores Sobreviventes"... Sei que é muita ousadia da minha parte, interferir em sua crônica de vida para a vida, de quem vive e não vegeta. De quem faz seu 'confiteor' solidário com sua solidão! Há gritos surdos em suas palavras mudas que ecoam em nossas mentes! Metáforas e analogias envolventes! Às vezes, transparecemos nossas loucuras amorosas; diria eu, ainda bem, pois assim, e só assim, fazemos nossa catarse. Obrigada, por rico momento como leitora de suas crônicas.
Abraço.
CÉLIA RANGEL,
ResponderExcluiracato o título sugerido e complemento dizendo que, para todos nós que achamos que o amor é tudo na vida, eles cada vez sobrevivem menos,sobrevivem mais os conchavos, o troca-troca, as festanças, a opulência de cerimônias fantásticas ...
Por esta razão acato o titulo sugerido por você, minha querida e respeitada por todos nós, escritora.
Obrigado e um abração carioca deste amigo virtual que ainda acredita que o amor é tudo sim!!!
Obrigada pelas palavras deixadas no meu "Ortografia". Passarei aqui outras vezes.
ResponderExcluirAbraço.
GRAÇA,
ResponderExcluirfaça isso, será um prazer!
Um abração carioca.
Um excelente texto meu amigo, gostei bastante de o ler.
ResponderExcluirMuito obrigado pela visita e comentário no meu blogue.
Um abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
ResponderExcluirFRANCISCO MANUEL,
creia que você tem uma coleção de blogues, absolutamente extraordinária.
Um abração carioca.
Olá Paulo
ResponderExcluirObrigada pelo comentário no meu blog, gostei muito. Ótima postagem, o amor é magnifico. Um forte abraço.
ResponderExcluirLUCINALVA,
sinceramente: adoro ser elogiado, não tenho pejo nem pudor de dizer isso.Muito obrigado!!!
É sim , pena que atualmente o amor esteja servindo de capa de chuva para proteger hipocrisias inapropriadas deste sentimento que mesmo sob a forma de tempestade eu sempre quis sentir sua força e molhar-me o máximo nos seus respingos, sem camisa e de forma autentica.
Um abração carioca Lucinalva e deixe-se molhar por esta tempestade mágica e sem igual do amor.
Magnífico texto, uma espécie de carta/testamento algo intimista e inteligente.
ResponderExcluirParabéns, gostei imenso.
Continuação de boa semana, caro Paulo.
Abraço.
JAIME PORTELA,
Excluirsua impressão de carta testamento bateu legal, bateu legal mesmo.
Não sei se aí em Portugal este termo/gíria/expressão idiomática significa que pegou na veia. kkk Olha só "pegou na veia" quer dizer, "acertou na mosca"...isto existe sim, em qualquer parte do mundo.
Poderia ter falado que você acertou, mas sua percepção mereceu mais do que o óbvio da minha parte.
Se foi inteligente, agradeço!
Um abração carioca apesar da gasolina estar a 6 reais por aqui...não o galão não, o litro.
Gostei, sim. Uma bela declaração de amor.
ResponderExcluir(Grata por sua visita.)
Abraços!
FÁ MENOR,
Excluira virtude do pensamento escrito guarda esta grandiosidade de possíveis interpretações, diferenciadas possibilidades de explicações,uma enorme variedade de enfoques que viajam entre declarações de amor, carta testamento, enfim...
O importante é "cuspir os excessos" como em My way Frank Sinatra interpreta de forma inigualável.
Um abração carioca.
Parabéns pelo magnífico texto!
ResponderExcluirAdorei ler o recado para Adriana.
Obrigado pela visita carinhosa aos meus dedais.
Um abraço, excelente noite.
AMÉLIA,
Excluirnaturalmente que você conhece a nossa musica " Amélia é que era mulher de verdade..." e por aí vai!
Bons tempos! Mas devemos nos atualizar não é isso? Amélia da música hoje tão careta que os movimentos feministas a estrangulariam. kkkk
Esqueçamos e vivamos hoje com os novos tempos, mandando um recadinho daqui outro dali, enfim...
E que bom você ter gostado.
Um abração carioca.
Sente-se uma certa melancólia, mas também é notório o amor que transparece neste texto
ResponderExcluirr: Muito, muito obrigada! É muito gratificante ler um comentário assim, fico contente.
Regresse sempre que quiser :)
ANDREIA MORAIS,
ResponderExcluirsó para lembrar algo que você já sabe , mas os gregos chamavam a melancolia de "bílis negra" aquela tristeza vaga e que poderia encolerizar quem a contraísse.
O que os gregos talvez ignorassem é que aqueles que saem de uma relação afetiva com a cabeça erguida e credor ao invés de devedor, tende a enfrentar tudo com muito mais dignidade!
E você sabe que dignidade,infelizmente é um valor ético-moral em desuso por uma minoria que valoriza a materialidade a qualquer custo, mesmo que que para conseguir tenham que ignorar e negociar esta palavrinha:Dignidade!
Você me emocionou ao ter dado tanto valor ao meu discreto e sincero comentário no seu blog, estre sim excepcional.
Um abração carioca.
Obrigada pela visita, pelo comentário.
ResponderExcluirEspero que continue a ler a história...
Quanto ao recado, não é um recado... É uma declaração sincera, terna...
Beijos e abraços
Marta
MARTA VINHAIS,
ResponderExcluire eu que já estava com sentimento de culpa,com você agora,renasço na sinceridade realmente, daquilo que sua sensibilidade identificou e a ternura pode ser necessária exatamente, como dizia Che Guevara pois, é preciso endurecer, porém sem jamais perder a ternura.
Beijos e um abração carioca Marta. Muito obrigado a você!
Que lindo texto, cheio de sentimento! :) Também fiquei a seguir o blogue. Boa noite.
ResponderExcluir--
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Olá Inês,
ResponderExcluirpois é, foi o que conseguimos achar por aqui para entregar sem estragos ao consumidor.
Se é que me fiz entender!
Um abração carioca.
Entre as lembranças e a necessidade de fazer algo bom a si e aos outros, eu acho melhor você arranjar um hobby e se distrair, pois o tempo não volta. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirYAYÁ,
Excluiro meu melhor hobby, com o qual eu me distraio muito é brincar de faz-de-conta imaginando e fantasiando de que aquilo que eu escrevo, tenha acontecido.
Alguns chamam isso de literatura, eu absolutamente, chamo apenas de hobby.
Um abração carioca.
Belo texto.Gostei muito de o ler!
ResponderExcluirJUSSARA,
Excluirta vendo? até que de vezes em quando a gente acerta não é?
Um abração carioca.
Imaginação fantástica ou uma experiência dolorosa?
ResponderExcluirEspero que seja a primeira hipótese.
Aquele abraço, bfds
PEDRO COIMBRA,
Excluireu diria que numa experiência dolorosa tem que haver uma imaginação fantástica,concorda?
Afinal, nada pode ser tudo tão mal e nada é sempre tudo tão bom que não possa piorar.
Um abração carioca e um bfds para você também.
Ciao seguo con piacere il tuo blog mi sono unita ai tuoi lettori fissi http://casaninnamamma.blogspot.it
ResponderExcluirGRAZIE!
ExcluirGostei de ler. O seu texto criou-me uma dúvida que me acompanhou, do princípio ao fim. Ora me parecia um doloroso lamento de um homem sofredor, ora o produto de alguém com uma grande imaginação. De qualquer modo, é uma declaração de um amor maior, que sobrevive à separação.
ResponderExcluirObrigada pela visita,
Um abraço
ELVIRA CARVALHO,
Excluirda ficção à realidade,fazemos movimentos continuados e nossa estrutura psiquica é quem brinca com esta gangorra as emoções. A imaginação ( e estou falando para você escritora) não guarda grandes distanciamentos ao se expressar se é dor ou fantasia, mas você ficou muito perto da verdade do texto quando referiu a hipótese de que algo maior em todos nós deve sobreviver a separação.A não ser que não tenha havido amor e sim, oportunismos,então sobrevêm a culpa e o tempo vai cobrar com juros altíssimos , exatamente iguais aos dos cartões de créditos que infelicitam tanta gente por aí.
Suas impressões sobre o texto foram tão precisas quanto preciosos são os seus textos literários.
Um abração carioca.
Olá, Paulo
ResponderExcluirUm recado excelente, num texto cheio de poesia e sensibilidade. Apreciei esse reconhecimento dum amor sem condições, esse renascimento pautado por um certo altruísmo, aceitando o ser amado com as suas virtudes e seus defeitos. É verdade, não podemos moldar os outros à nossa maneira de ser, o importante é haver compromisso e cumplicidade.
Também vou inscrever-me aqui neste seu blogue. Só verá isso no número de seguidores, pois não tenho conseguido editar a imagem do "Xaile de Seda". Por isso, se procurar no fim de todos poderá ver uma imagem despersonalizada.
Abraço
Olinda
ExcluirOLINDA,
agradeço pela "poesia e sensibilidade" encontradas por você aqui. Hoje,a maioria confunde amar com negociar, amor com vantagens e cunhou-se até uma frase dita em alguns meios menos nobres e classes sociais menos éticas da nossa esgarçada sociedade de que :"O AMOR NÃO É TUDO!"
Ora se não é melhor jogar cartas,visitar os cassinos do mundo, pois afinal sorte e azar parecem ser a certeza daqueles que só veem no relacionamento a materialidade do ganhar ou perder e acumular bens materiais.Em geral a pesada mão de DEUS, os pune com doenças e sofrimentos outros indescritíveis. Portanto, só quem ama verdadeiramente, incluí virtudes e defeitos no mesmo cadinho de aceitação. Já os insensatos cobram muito caro pelos defeitos do outro e esquecem sempre o quanto o amor do outro lhes salvou nas piores fases das sua vidas. Em alguns relacionamentos afetivos, a cumplicidade nem chega a ser entendida como dois seres se tornando um só. Pois um só quer amealhar bens e o outro dar sem pensar em receber. Obrigado Olinda por ter me levado a estas considerações acessórias ao seu impecável comentário!
Um abração carioca.
Por favor:
ResponderExcluirDepois diga-me se, realmente, fiquei registada.
Abraço
OLINDA,
Excluirpor enquanto gravada no meu coração e não se preocupe, pois o Blogger deverá estar passando por aqui tipo de ajuste e logo você estará visível no mosaico de seguidores.
Beijo.
Obrigada por passar no Afectos e Dúvidas.
ResponderExcluirOs recados que temos, como murmúrios do peito que escrevendo como pode existir marasmo?
Reflexão e memórias.
Mente em absoluta ebulição.
MZ,
Excluirverdade! Se existe motivação para o processo de troca com a escrita,o marasmo sucumbe.
Excelente observação!
Um abração carioca.
Agradeço a visita ao meu blogue. Gostei muito do seu, gostei desta publicação em particular e segui o blogue. Bom fim de semana :)
ResponderExcluirANA RODRIGUES,
Excluirsaiba que tenho uma afeição toda especial pelas Anas. Talvez pelo fato de que , de qualquer forma que seja lido o nome é sempre o mesmo!
Obrigado , beijo.
Um abração carioca.
Oi Paulo conhecendo este teu espaço ...
ResponderExcluirVerdade ou ficção; uma coisa é certo: "Tudo passa".
Obrigada pela visita lá na casa.
janicce.
CASA DE MADEIRA,
ResponderExcluirJANICCE, o "importante é que a emoção sobreviva", como dizia aquela musica ,um pouco antiga!
Um abração e excelente fim de semama.
Um recado e tanto, escrito em português de suave poesia. Parabéns. Não creio que eu pudesse escrever assim. Sobretudo se a imaginação tece todo o escrito.
ResponderExcluirMas está rodeado de gente que escreve bem e quer voltar e ser seguidora e assim:). Avante, pois.
ExcluirBEA,
a imaginação é parte importante, mas não preenche o lugar dos nossos sentimentos quando precisamos externá-los e se não queremos ficar sufocados é necessário botar para fora.
Obrigado pela força, obrigado pelos elogios.Adoro ser elogiado!
Um abração carioca.
Acho Adriana uma mulher de sorte, a ela foi dado conhecer atraves de um recado o melhor sentimento do ser humano... o amor em sua forma mais genuina e doce... em suas maos foi posto em forma de confissao o mais intimo de alguem...
ResponderExcluirObrigada pelo carinho das palavras em meu blog...
Abraços...
ExcluirFRIDA,
ainda não esqueci da sensualidade daquela dança que você postou em seu blog.E tomara que não esqueça tão cedo!
Quanto ao "amor em sua forma mais genuína e doce" fico satisfeito em saber que consegui passar isso.
Beijo e um abração carioca.
Um texto magnífico! Um recado de amor e sobre o amor. Deixou-me a pensar.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
GRAÇA PIRES,
Excluiracho que foi exatamente um recado de amor e sobre o amor.
Gostei extremamente desta sua visão simples, direta e objetiva.
Um abração carioca e muito obrigo mesmo por ter vindo!
O amor é o amor sempre e isso está aqui reflectido em sua palavras que nos tocam.
ResponderExcluirFeliz semana
SÃO,
Excluirconfesso que já estava saudoso da sua presença, saudoso como me inspiram os fados tão lindos da sua terra, nostálgicos e quase sempre abordando também o tema do amor.
Entrego a você este meu fado em texto.
Um abração carioca
Pela primeira vez no seu espaço, encantada com as suas palavras.
ResponderExcluirBoa semana
MAGUI,
Excluirprimeira que espero de muitas e muitas outras.
E você sabe como me sinto orgulhoso de tê-la por aqui, afinal, a primeira vez a gente nunca esquece!
Excelente semana para você também.
Um beijo e um abração carioca.
Começar o dia com um texto deste, puts!!! Que maravilha....
ResponderExcluirParabéns por nos expor tanto amor.
O SOL DO AMANHÃ,
ResponderExcluirsabe,as pessoas andam amedrontadas, arredias e temendo dizer das coisas do amor, nesta sociedade utilitarista,consumista,egoísta,imediatista (não faltam "istas") e envoltas em névoas de opacidade completa para rasgar o peito e bradar pelo amor que, é tudo!.
Fico satisfeito por fazê-la começar o dia desta forma, e sabes como eu adoro ser elogiado, então gostei e me enrosquei no meu egocentrismo, de saber da tua alegria que fez a minha muito maior ainda.
Um abração carioca. Beijo.
Olá Paulo
ResponderExcluirQuanta poesia e sensibilidade ao tecer com genuína maestria este sublime sentimento que é o amor numa exposição tocante
Grata pela visita ao meu blog e o carinho de tuas palavras
Um abraço
GRACITA,
Excluirquanta amabilidade sim, a sua!
Foi tocante para você porque amas o amor verdadeiro deste sublime sentimento e o fazes com a dignidade de quem sabe,também elogiar.Elogiar hoje em dia Gracita, é um verdadeiro ato de amor e despojamento que a maioria prefere ignorar, pois, o egoismo e a vaidade lhes falam mais alto.
Excelente feriadão!!!
Um abração carioca.
A separação é sempre dolorosa, principalmente para quem tem a sensibilidade à flor da pele.
ResponderExcluirGostei do texto e obrigada pela visita.
Abraço, Léah
MINHAS PINTURAS,
ResponderExcluire já reparou que a separação é sempre mais dolorosa, porque ambos querem atribuir ao outro a responsabilidade?
Bem, esta tal da "sensibilidade à flor da pele" temos que demostrar lutando contra esta maldição do politicamente correto, afinal para os homens isto chega a ser considerado coisa de bicha e para algumas mulheres uma ofensa!
Excelente fim de semana e um abração carioca, amiga virtual.
Que texto maravilhoso, que nos toca e nos faz refletir.
ResponderExcluirDor e amor sempre rimaram.
Estou a te seguir e coloquei o link do seu blog lá na minha guia de 101 blogs, no My Life (passa lá para conferir).
Abraço e ótimo final de semana.
http://mylife-rapha.blogspot.com
RAPHA BARRETO,
Excluirse consegui agradar aos seus sentimentos é sinal de que não foi em vão nossos propósitos de mais uma vez falar sobre as coisas do amor.
Amor este, em tantas situações postergado a interesses subalternos ao coração.
Um abração carioca.
Que texto emocionante. Uau!
ResponderExcluirApesar da dor latente, há muito amor envolvido.
Uma ótima semana.
Beijinhos.
ALINE GOULART,
Excluirdor é uma palavra que rima com amor por uma simples razão: A dor do amor edifica e faz que possamos crescer então, transforma-se em poesia com maior facilidade.
Um beijo e um abração carioca Aline.
Que posso eu dizer deste texto que ainda não tenha sido dito? Talvez diga que o amor tem o seu próprio tempo e seus muitos caprichos e talvez por pensar assim, o culpe por este ou aquele desencontro e aí, somente aí, perceba que o amor jamais terá em seu regaço um centímetro sequer,de culpa. Cabe somente ao ser a total responsabilidade e é a nossa maneira de lidar, aceitar ou ignorar, a maior sentença sobre nós mesmos. De uma coisa tenho quase certeza, serão necessárias muitas vidas para tornar-nos seres convergentes e prontos para receber o amor. O amor é o requinte que sobressai em nós, em algum tempo, em algum lugar, em alguma pele. Quanto à dor que alguns ressaltam, é ela o esmeril que trata, esta pedra dura que somos todos nós em momentos diversos.
ResponderExcluirParabéns pela percepção.
Abraços,
Vitalina.
ResponderExcluirVITALINA,
sua palavra mágica é a "convergência" que me lembra muito a necessidade da existência de "cumplicidade" no casal, no amor romântico.
E volto a concordar com figura literária do "esmeril"a tocar nossas pedras encontradas pelo caminho.
E dói mesmo!
Está vendo? Para você que ainda duvidava poder dizer alguma coisa depois de tudo que foi dito, era só um ledo engano de sua parte pois fez colocações essenciais aos aprofundamento das nossas conversas por aqui.
Beijo!
Um abração carioca.
Olá, Paulo
ResponderExcluirCom razão se diz que "de boas intenções está o inferno cheio"...
A minha intenção era vir agradecer a sua tão rápida presença na minha "CASA", assim como as suas palavras de apreço; e, ao mesmo tempo, conhecer um outro de seus blogs.
Mas, da última (que por acaso foi a primeira) vez que aqui estive, este "Recado a Adriana" ficou gravado na minha memória, a acenar-me para que o lesse.
Depois de ler o "recado" considero que fiz bem em ficar por aqui. Afinal, os outros blogs lá estão e lá continuarão, com certeza, e oportunidades não faltarão para os conhecer.
O que dizer deste texto? Que gostei, não há qualquer dúvida!
Para além disso, não sei se retrata uma realidade vivida ou se é pura ficção. Mas, como autora de dois livros publicados, e outros dois em construção, e com o vício da escrita que me acompanha praticamente desde que aprendi a escrever... sei que a ficção nunca é pura, contém sempre algo de realidade.
E é precisamente isso que faz a boa ficção parecer tão real…
Deixando-me de filosofias e atendo-me apenas ao texto… claro que é uma declaração de amor.
Mas, ao contrário do que mais sobressai, essa declaração não é dirigida só à Adriana, mas também, ainda que camufladamente, à mãe dela, a quem o autor gostava de ver bonita, e que sentia ciúmes da sua beleza.
Alonguei-me, outra vez. Parece-me que isto é vício )) Com um tamanhão destes, o comentário quase faz concorrência à postagem…
Que os seus outros blogs me aguardem. Lá aparecerei, logo que possível.
Bom Fim-de-semana
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
MARIAZITA,
ResponderExcluiresta ficção, esta realidade, a névoa, as nuvens que esconde o sol, o sol que irrompe apesar dos bloqueios,os bloqueios que se tornam desnecessários se o céu fica azul...
Enfim a constante continuidade da vida, mistura tudo e no final fica a certeza de que seja ficção ou realidade o imprescindível é que a emoção sobreviva,o amor permaneça e o ser humano saiba olhar para o seu semelhante com mais respeito!
Um beijo.
Um abração carioca
Define bem o transtorno de personalidade narcisista materno.
ResponderExcluirGostei muito do texto.
Uma ótima semana para você !
www.vivendolaforanoseua.blogspot.com