NON IAM HABEMUS PAPAM.

                                                

                                      

Não temos mais um papa. Esta frase em latim, no caso da morte do Papa Francisco, dói profundamente como se fosse uma osteomielite - perigosa inflamação nos ossos que pode levar às suas destruições. A dor está presente nas duas situações. Os inchaços e vermelhidão também, só que nestes casos além dos ossos estes sintomas atacam diretamente nossos corações. E todos sabemos que as febres quando originadas do coração ,provocam sofrimentos insuportáveis e sistêmicos sociais dessas perdas e não são aliviadas nem, por analgésicos ou antibióticos. Nenhuma panaceia cura a dor de uma osteomielite corroendo e destruindo nossos ossos assim como, a morte de um Papa da altivez de Francisco jamais poderá ser esquecida.É uma dor para o resto da vida.E mesmo quando curada seja a osteomielite incapacitante ou o passar dos tempos da morte do nosso Papa Francisco, sempre restará presente a mesma dor  dessa vez sob a forma de memória de um homem que seguiu o ensinamento do Cristo como poucos e que agora repousa eternamente num caixão de qualquer madeira, sem luxo, nem ostentação.Último pedido do Sumo Pontífice!

Não há muito mais a falar sobre a morte do Papa Francisco pois, o que sinto nesse momento é muita dor  não só nos ossos de todo meu corpo, mas também um profundo vazio existencial  como se uma destrutiva tempestade desabasse sobre a humanidade e não fosse mais possível imaginar o amanhã sem a  presença de Francisco, o Papa dos pobres.