AMOR, PAIXÃO , AMIZADES...

Convivemos com o amor romântico e também, as grandes paixões que chegam e vão derrubando tudo sem dar a mínima para quem esta sendo atingido em suas couraças de proteção, abrindo rupturas irreversíveis por algumas formas incontidas e quase selvagem de relacionamento os quais nós próprios os criamos, alimentamos e depois, para segurar a barra, perdemos o controle , a estribeira, enfim ,vira asteróide sem rumo em nosso universo afetivo.Quem de nós não ama, amou e continuará a amar, mas geralmente no colo acolhedor e comportado do amor romântico sempre mais tenro, leve, meio mormaço, uma sombra refrescante nas nossas paisagem de sol quente de verão sentimental, bem suportável e sem maiores novidades! Mas, não tema, também pelas alucintórias formas de obsessões por tudo que é do outro e podem chamar isso de paixão , a qual nos rendemos sem forças para sequer olhar para o presente, quanto mais o futuro daquelas consequências pois, sendo visceral, corta na jugular e nos afixia como se fosse um cordão umbilical enrolado no pesçoço naquele dificil parto com dor, e que pode nos deixar lesões para o resto da vida: No corpo e na alma!

Mas que se danem as consequências,que todos morram de paixão ,daquela mais tórrida, sem vergonha, intempestiva, massacrante, terrível de suportar, mas que passem por ela , afinal você veio aqui a passeio?

É assim que nós crescemos, no final daqueles ventos avassaladores, nos tornando muito mais humanos , gente e amadurecidos.

No entanto, vivamos também as amizades e que sejam sólidas e, as cultivemos.

Amizade no sentido estrito da palavra, verdadeiro, coisa de irmão, de dar a mão para levantar, de falar com carinho para recuperar autoestimas e estar sempre junto para motivar, incentivar e crescer com os problemas do amigo, aprendendo a respeitar e sermos solidários em qualquer situação.

Pois é, desejo a todos este pacote de balbúrdia afetiva, este cadinho fervilhante de vida e que faz das nossas existências, muito mais do que consumir nos mercados de quinquilharias materiais deste mundo das obsolescências programadas, os celulares, os televisores de plasma, jóias, carros, casas e o escambal, coisas essas sem nenhum valor, chatices, mesmices compulsórias e que jamais ocuparão em nossas vidas, nada de mais denso , nem consistente.

Quero que vivam, mergulhados em grandes problemas e insubstituíveis dilemas existenciais, e que se sintam interessantes, acesos, alertas e sensíveis ,amando verdadeiramente, enterrados em paixões e sempre cercados pelos melhores amigos.

É todo o mal que lhes desejo.