POSTAGEM EM DOSE DUPLA



                                                                 

A ARANHA E A BORBOLETA.

                                                     .
                                                                    

                                                               

Certa vez uma aranha conversava com a borboleta sobre a vida e os perigos que aqueles que nos cercam , eventualmente,podem nos causar.
A aranha dizia:
-Pois é querida borboletinha,precisamos ter cuidado com as abelhas.
-Ué, qual a razão?- pergunta a borboleta evidentemente, nervosa.
-Elas atacam em enxame e são poderosas e muito irritáveis.
-Nem sabia, obrigado.
-E qualquer desses pássaros vagabundos que andam voando por aí, de uma hora para outra podem com uma simples bicada, matar impiedosamente a gente.
-Nossa, chego a ficar arrepiada só de pensar
-Pois é ,precisamos muita cautela quando escolhemos nossas amizades, nunca se sabe...
-Estou ficando preocupada, amiga aranha, eu procuro ser boazinha com todo mundo, trato meus amiguinhos muito bem para evitar brigas e confusões, pois sou de paz.
-Borboleta, você é  adorável e gosto muito de você, destas suas asas lindas e coloridas, você pode voar,encanta a todos com sua graça,beleza, transmite tranquilidade, encantas até as crianças...
-Você também, aranha..


                                                             

-Não borboleta , eu sou detestada por todos,sempre pensam que sou violenta, que vou brigar,trazer problemas para todo mundo e sou muito diferente de você.
-Eu não acho, sou sua amiga, gosto muito de você e nem admito que ninguém fale mal de você perto de mim, pois a defendo sempre.
-Eu sei disse minha amiguinha.É por esta razão que preciso lhe falar uma coisa muito séria.
-O que aranha?
-Olha, querida tem um bicho por aqui querendo fazer uma maldade com você.
-É mesmo? Mas não faço mal a ninguém, quem é?
-Não posso falar alto, chega mais pertinho de mim,encosta seu corpinho na minha teia que vou falar bem baixinho no seu ouvido, quem é .
-Assim está bom?
-Está, borboletinha.A formiga saúva quer pegar você.
-É mesmo?
-Sim ela me falou, você precisa tomar muito cuidado.
-Chega mais pertinho borboleta que vou lhe dizer o que ela pensa em fazer com você.
-Mais perto ainda?
-Assim está bom ?
-Está.
-O que você está fazendo comigo, está me puxando para a sua teia e com essa cara de quem vai me fazer mal.Larga aranha, me larga somos amigas, lembra? Muito amigas. Não faça isso...

-Pois é borboleta,mas estou com muita fome e quando se trata da minha sobrevivência, são os que estão mais próximos que eu sempre devoro.

                                                     



QUANDO ME FIZ HOMEM , CHOVIA.



                                                                       
Lembro que, como um todo, meu corpo já não era mais o de uma criança.Agora já não preferia mais a exclusiva amizade de meninos.Queria as meninas,conversar e tocar nelas, sentindo a diferença da maciez da sua pele em relação a minha.De forma demorada percorria o contorno dos seus olhos, o volume daqueles cabelos,e fazia um ponto de parada obrigatória nas suas bocas.Isto me excitava.Impreterivelmente.Os lábios delas pareciam estar sempre,convidando os meus.Os via entreabertos e molhados.Era a boca  dos meus desejos.Ali começava o corpo de uma mulher.E tinha a certeza de que os desejava por impulsos incontroláveis de força interna que explodia,avermelhava meu rosto,queimava a ponta das minhas orelhas,acelerava minhas batidas cardíacas.Era tudo muito novo.E o novo amedronta.Minha vida agora seria diferente daquela que brincava sob o reinado infantil.Acabara minha inocência. Olhava para os ventres delas e pensava como nós tínhamos o poder.De nós dois, mas um viveria.Uma irresponsável euforia que me arremessaria sobre corpos ávidos daquilo que eu desejava, também.Era um adulto.Quando eu me fiz homem, chovia.Eram as minhas próprias lágrimas que molhavam o chão da minha vida.E escorregando aqui e ali,acabei conhecendo o amor de uma mulher.Era mais do que uma boca, um ventre.O amor de uma mulher seria a minha própria vida.Então morri muitas vezes.E sempre que renascia, nem me lembrava do tombo anterior.Assim foi e continua sendo até agora.Mas,neste momento,parece que não é só uma chuva que se aproxima,mas talvez as intensas águas de um intenso temporal.
Adultos tem que aprender a  conviver com os seus temporais afetivos.

QUANDO ME FIZ HOMEM , CHOVIA.



                                                                         
Lembro que, como um todo, meu corpo já não era mais o de uma criança.Agora já não preferia mais a exclusiva amizade de meninos.Queria as meninas,conversar e tocar nelas, sentindo a diferença da maciez da sua pele em relação a minha.De forma demorada percorria o contorno dos seus olhos, o volume daqueles cabelos,e fazia um ponto de parada obrigatória nas suas bocas.Isto me excitava.Impreterivelmente.Os lábios delas pareciam estar sempre,convidando os meus.Os via entreabertos e molhados.Era a boca  dos meus desejos.Ali começava o corpo de uma mulher.E tinha a certeza de que os desejava por impulsos incontroláveis de força interna que explodia,avermelhava meu rosto,queimava a ponta das minhas orelhas,acelerava minhas batidas cardíacas.Era tudo muito novo.E o novo amedronta.Minha vida agora seria diferente daquela que brincava sob o reinado infantil.Acabara minha inocência. Olhava para os ventres delas e pensava como nós tínhamos o poder.De nós dois, mas um viveria.Uma irresponsável euforia que me arremessaria sobre corpos ávidos daquilo que eu desejava, também.Era um adulto.Quando eu me fiz homem, chovia.Eram as minhas próprias lágrimas que molhavam o chão da minha vida.E escorregando aqui e ali,acabei conhecendo o amor de uma mulher.Era mais do que uma boca, um ventre.O amor de uma mulher seria a minha própria vida.Então morri muitas vezes.E sempre que renascia, nem me lembrava do tombo anterior.Assim foi e continua sendo até agora.Mas,neste momento,parece que não é só uma chuva que se aproxima,mas talvez as intensas águas de um intenso temporal.
Adultos tem que aprender a  conviver com os seus temporais afetivos.

JULGAMENTO DE TEMER VIRA UMA GRANDE SACANAGEM!

E COM MOMENTOS DE MUITAS RISADAS E DEBOCHES...


                                            
DO POVO BRASILEIRO É LÓGICO!!!