Estava esquecendo tudo de mim à medida que só lembrava tudo de você.Decidi então que,estava muito para você e absolutamente, nada estava me restando.O meu cheiro era o das suas roupas , seus perfumes,seus cabelos,seu corpo, enfim.Meu vocabulário estava se perdendo e apenas repetia seus jargões,suas metáforas sobre isso ou aquilo, os exemplos de sempre que você dava ,minha boca falava pela sua e minha cabeça,seguia o que pensava.
Comecei a achar tudo aquilo muito sem graça e comecei a rir de mim mesmo.Eram gargalhadas enormes,maiores que seus seios,muito maiores que suas nádegas, e sempre muito gostosas,mais gostosas que estas suas coxas que me enlouquecem e sempre derrubavam minhas últimas resistências.Nossa você me fazia de gato e sapato.Lembra?
Eu deixava, porque uma gata como você sabia tudo de esfregar,acarinhar,chegar,sair,lamber...
Nem sei o que mais, e se lembrasse não iria fazer propraganda pois, afinal, o que tem de botucas olhando para você já me deixava muito irritado, imagine se agora fico alardeando seus méritos.
A fila iria dobrar, com certeza!
É isso, não vou plantar sementinha no seu terreno fértil de encantamentos, porque vai que eu amanhã me arrependa de estar indo agora ,certamente iria encontrar um Maracanã ou um Pacaembu superlotado de gente,batendo na sua porta.
É isso!E por falar em porta, estou saindo de mansinho, levo a chave comigo e não adianta mudar a fechadura, pois entro pela janela.
Mas,por enquanto "deu". Não é assim que você fala?
Está vendo como eu precisava realmente sair, para reaprender a falar com minha boca?
Que desabafo!
ResponderExcluirEntão diria que valeu enquanto foi bom.
Abraço fraterno
Nicinha
Oi PERSERERÂNÇA,
ExcluirNicinha,você sabe que aqquilo que interessa,seja em texto de ficção ou realidade, é que a emoção sobreviva!
E nada me emociona mais e com um vigor absoluto,do que o amor de uma mulher e para o qual eeu estou e sempre, democraticamente disponível!
Um abração carioca
Paulo, simplesmente maravilhoso, como você escreve fácil! Parabéns. Não vou cansar de ler. Demais, cara, essa foi demais. Engraçado é que se eu fosse ler todos o seus textos
ResponderExcluirpara todos, eu acho, me reportaria assim. Dizer que você é demais, opa! Isso é redundância. Um abraço, amigo.
JOSÉ JOÃO,
Excluirsó os amigos possuem este desprendimeto incrível que você demonstrou aqui.
Sabe que isso é imrecido, mas sinceramente agradeço muitissimo essas menções.
Obrigado mesmo!
Um abração carioca.
Paulo, esse eu vou compartilhar na minha página no FB, tá? Forte abraço!
ResponderExcluirOld Eagle.
ExcluirEu fico imensamente honrado em poder participar no seu blog e compartilhando o que você achou bom e merecedor de ser publicado no FB.
Um abração carioca.
Sabe que eu amei a maneira chique como ele a descartou voltando a assumir o leme de barco? Parabéns Paulo, vc é demais, escreve divinamente. Bjus querido!
ResponderExcluirPois é Nádia,barcos em mar revolto é necessário estar nas mãos de um bom timoreiro.
ExcluirFico feliz em saber que você aprovou a estratégia do meu personagem.
Um abração carioca.
Hum! Quando se diz: Deu! É porque já se deu várias chances e nenhuma foi aproveitada...E só para lembrar que este personagem já foi vivido por várias pessoas e de modo real. Assim, o fim é um fim sem retorno principalmente quando há gestos de traição. Parabéns, amigo pelo texto e adoro as suas visitas!
ResponderExcluirFeliz Páscoa!
ANGEL,
ExcluirANGEL,
dizem que a ficção imita a realidade, não isso?
Um personagem de ficção pode ser muitas vezes um real e vice-versa.
Pois é.
Eu também fico muito honrado com seus inteligentes comentários e isso,enriquece e dá razão de ser ao blog.
Um abração carioca.
Ah, mas levou a chave. Clara indicação de que o amor apenas teve um surto, uma necessidade de sair gritando "foda-se" em alto e bom som, mas depois retornaria pro canto que é seu.
ResponderExcluirEu gosto quando o amor é assim, inquieto, meio revoltoso, mas não deixa de ser amor, porque só assim consegue ser de verdade.
Surtei, também, eu?
Beijo!
Oi MILENE,
ResponderExcluirrealmente a inquietude dá sabores de muitas matizes a um amor que por vezes, teima em ficar insosso e mal temperado.
É como acrescentar algumas pitadas de sabor rascante àquilo que parecia bolachinhas vagabundas de água e sal.
Você não surtou não,Milene,e sim, complementou o texto com rara felicidade.
Obrigado e um abração carioca.