E quando isso faz –se presente, acende um sol interior que
ilumina o universo da nossa escuridão interior e brilha nos olhos tanta alegria
que por vezes e sem nenhuma explicação um lacrimejar involuntário desperta das
pálpebras secas dos nossos olhos que só viam imagens de um passado de frustração
e dor, como se quisesse banhar as secas emoções lá atrás deixadas.
O sorriso das crianças parece mais explícito, o abraço de
idosos um clamar agudo que também, poderemos chegar lá,as pessoas que transitam
ficam mais afáveis, simpáticas e solicitas mesmo que só nós as estejamos
sentindo assim, porque estamos sentindo isto sim, um mundo que só a nós
pertence.
Os dias passam , as alegrias, novidades, emoções recentes e
os ímpetos de jovialidade e aceitação irrestrita do outro passa a dar lugar a
uma nova necessidade de convivência que exige que, conheçamos um ao outro ,
independente da satisfação do que aquela nossas presenças nos nutrem.
Então, nossas realidades começaram a colidir,pipocar,engavetar
em trânsito de idéias que geraram congestionamentos de caminhos diferenciados e
de percepções muito incompatíveis e a cor amarela para um, é vermelho para o
outro , em tudo sentíamos impasses tão intransponíveis que chegamos a confessar
que só o amor não seria suficiente.
Parecia coisa de louco, pensar que só o amor não seria suficiente
para manter juntos dois seres humanos que perseguem a vida toda e só, para que
esta realidade lhes caia no colo e as façam felizes até que a morte os separe.
E quando isso acontece...
Mas, realmente,não é , acima do amor estão às realidades de
cada um, como a vemos e reconheço que esqueci na volúpia da conquista, de lhe
convidar para que conhecesse a minha e, quando isso foi possível, passados
aqueles momentos atrevidos de sedução e entrega irremediável de desejos
inevitáveis, vimos que realmente éramos absolutamente, inadequados um para o
outro.
Quem poderia ceder? Poderia? Cederia?
Nem esperamos para ver se estes caminhos seriam possíveis.
Mas, valeu!
Paulo, o que dizer deste texto? Simplesmente maravilhoso... é tudo isso sim meu querido. No entusiasmo e empolgação inicial, esquecemos de apresentar ao outro nossa realidade e ai é que trava tudo...ai a porca torce o rabo e se o sentimento não tiver profundidade então já sabemos o final da história. Bjussss... vitaminado!
ResponderExcluirEntão, NÁDIA
ResponderExcluirfica no entanto, a certeza de que valeu enquanto não bateu aquela coceirinha de termos que exercitar, em toda a sua plenitude, o nosso sadomasoquismo e de nos apresentarmos infelizes e sempre inadequados para a felicidade.
Inadequados e necessitando criar pautas de condutas para terceiros.
Fala sério!
Um abração carioca.
É, Paulo. Nem sempre estamos prontos para a renúncia e, quando isso acontece, só o amor não é suficiente mesmo.
ResponderExcluirCoisas da vida...!
Beijos.
Então HELENA,
ResponderExcluiros ciclos afetivos são inevitáveis.
Uns nos propiciam maiores prazos de validade, outros já nascem praticamente vencidos, enfim o negócio é sempre apostar no próximo e dentro daquela máxima:Solteiro sim, sozinho, nunca!
Um abração carioca.
Assim, como os dias passam, no toque mágico das horas, na rotina, na perfeição de um ou na imperfeição do outro, defeitos e qualidades se materializam mesmo!
ResponderExcluirE na cobrança de quem cederá primeiro ou por último, já viu! É dura hoje a realidade do convívio...Parabéns pelo texto, Paulo.
Um abraço!
ANGEL,
ResponderExcluire mesta montanha russa de sentimentos e novas constatações, vamos descobrindo que o nosso parque de diversões, está cobrando um ingresso muito alto para que o mantenhamos, sem prejuízos futuros e muito maiores.
Um abração carioca.
Olá Paulo,
ResponderExcluirCreio que o amor é suficiente quando as partes estão dispostas a ceder e a fazer alguma renúncia em prol da relação. Afinal, dificilmente haverá um casal numa sintonia perfeita. Somos diferentes. Cada um e cada um.
Somente com o respeito pelas diferenças o amor poderá vingar. Não é fácil manter uma relação se o amor não gritar bem alto. Mas também desistir dele por comodismo acho uma judiação. A vida a dois traz muitos momentos gratificantes.
Obrigada pela gentileza dos cumprimentos pelo meu níver.
Abraço.
Pois é VERA,
ResponderExcluirem geral aspectos secundários de um relacionamento como posições politicas,sociais, éticas enfim, aquilo que diz respeito a filosofia de vida de cada um, segundo suas formações educacionais e culturais, repito estes aspectos subalternos a um amor existente, o sepulta por uma simples questão de egocentrismos exacerbados.
Infelizmente!
Um abração carioca.
Oi, paulo, como vai? RElacionamentos a dois não são mesmo nada fáceis. As belezas do início terminam junto com os arroubas da paixão, e para continuarem em frente (e felizes) não basta somente o amor, é preciso uma conjunção de fatores como cumplicidade, carinho, doação e ceder em equilíbrio para que continue valendo a pena. Prolongar um relacionamento que não vale mais a pena é prolongar o sofrimento de ambos. Um abraço!
ResponderExcluirEntão BIA,
ResponderExcluirsenti-me bastante coerente com o meu texto ao ler seu comentário.
Os problemas gerados à partir da procrastinação dos términos destes tipos de relacionamentos e nestas condições, pode levar a aborrecimentos muito mais severos que os originalmente criados.
É isso aí!
Um abração carioca.
Amado Paulo, como tem passado?
ResponderExcluirTenho a minha forma de pensar quanto ao casamento ou namoro;penso que para chegar a uma decisão de ficar juntos no mesmo teto a pessoa precisa primeiro conhecer a si mesmo, reconhecer o aspecto fisico, emocional e espiritual; sabemos que no inicio temos uma paixão avassaladora e com o passar do tempo (meses) acaba virando comodismo aceitar tudo e nem sempre manifestar o que realmente um relacionamento requer, quem recolhe o lixo, quem lava o banheiro; dedicar-se demais acaba por não desenvolver o AMOR; saber se expressar no tempo certo é sábio, pois não causa desentendimentos e o pior de tudo no final o tal arrependimento, porque não percebi isso antes coisas do tipo você não gosta de trabalhar ou não cuida da casa direito, e isso Amado Paulo nem estou no assunto financeiro quem sempre acaba pagando a maior parte das contas.
Portanto, conhecer a si mesmo é fundamental, depois identificar se é paixão por algum tempo ou realmente é o Amor, do contrario ainda é melhor sozinho (a).
abraço fraterno
Nicinha
NICINHA,
ResponderExcluiracredito que esta, tenha sido uma interessante observação, qual seja, a do conhecer-se para poder , como mais segurança, levar avante um relacionamento.
Concordo.
E acho que identificar se é uma paixão ou amor duradouro ,uma tarefa mais complicada.
Um abração carioca.
Uma dica simples para identificar o seu sentimento: se você reconher que tem hábitos ou costuma ser indeciso para assumir situações (no geral)ou ainda não costuma ceder reconhecendo que pode levar uma bronquinha de vez enquando, já é uma parte a se pensar se quando o seu coração bater mais forte por alguém, esses seus hábito...não irá impedi-lo de amar sinceramente.
ExcluirAbraço
OI NICINHA,
ResponderExcluiraí está registrada a sua "dica simples".
Um abração carioca.