O PÁSSARO DODÔ.

                                                          



Maurício é um país do oceano Índico.
A ilha foi descoberta pelos portugueses, em 1505. Foi primeiro colonizada pelos holandeses, em 1638, e este titulo foi em honra ao príncipe Maurício de Nassau. Os franceses controlaram a ilha durante o século XVIII e a renomearam para Îlle de France. A ilha foi tomada pelos britânicos em 1814, que restauraram seu nome anterior.
Um dos símbolos da ilha é o pássaro Dodô considerado um dos maiores pombos conhecidos, pesando até dezesseis quilos, um metro de altura, asas curtas, bico longos e pesados.
Destemido, sempre enfrentou de frente os antigos colonizadores das Ilhas Mauricio, tanto os portugueses, como mais tarde os holandeses, sem deixar amedrontar-se.
Personalidade forte e hábitos seguros, aquela ilha sempre conviveu com suas exuberantes características, afinal, o que se quer mais de um pássaro?
Estes pássaros gigantes foram incorporados em histórias fantásticas sendo que o mais famoso Dodô da ficção é o da obra de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas. O Dodô sugere que todos corram para se secarem depois de um mergulho no lago de lágrimas de Alice, e a corrida não tem regra, começo e nem fim. Na corrida do Dodô, todos ganham.
Outra referência mais recente aos Dodôs aparece no filme A Era do Gelo, quando os protagonistas se deparam com um grupo de Dodôs que tentam salvar a última melancia disponível na era glacial. O trecho é uma brincadeira com o temperamento doido e atrapalhado dos Dodôs que, na tentativa de salvar a melancia, não só a perdem como acabam morrendo em acidentes provocados por eles mesmos.
O mais novo filme que tem um Dodô como personagem importante é Piratas Pirados, da mesma produtora que fez a Fuga das galinhas.
Os Dodôs durante sua trajetória de vida foram vitimas, no entanto, de uma genética incapacidade que lhes custou caro a sobrevivência.
Não sabiam voar!
Viviam presos ao solo, cercados de muitos outros animais que os colonizadores trouxeram para as Ilhas Mauricio como porcos e macacos.
Os Dodôs, apesar de não terem medo das pessoas foram exterminados pelos colonizadores e hoje, só restam dois exemplares empalhados em museus de Londres e Paris.
Uma lição de vida, pois se você quer ser livre precisa aprender a voar e voar significa livrar-se das mesmices que o prendem, o escravizam nestes garrotes que imobilizam sua vontade e aprisionam seu direito de ser feliz, apesar de todas as desculpas racionais para continuar mentindo para si mesmo.
Os Dodôs sempre cuidaram muito bem e com muita abnegação dos seus filhotes, porém eles e os seus filhotes, nunca aprenderam a voar e foram exterminados, por tudo que os cercavam.
Seres humanos também correm o mesmo risco!
Voe e ensine a voar!

  

7 comentários:

  1. Paulo, lindo texto... Fico feliz em dizer que estou aprendendo a voar (antes, não sabia nem que tinha asas), mas está sendo um voo sereno, calmo, sabendo o que quero alcançar, qual objetivo... Este voo, para mim, é o que vale a pena.
    Um abraço carinho.

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    1. OLÁ,

      que bom esteja sendo assim e,só lhe desejo voos tranquilos,altos , acima das nuvens ameaçadoras, enfim se possível, só em céu de brigadeiro, azul como a cor do mar.

      Um abração carioca.

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  2. A libertação de padrões pré-estabelecidos, de preconceitos, e a aceitação e aprovação da nossa essência, são as asas que nos transportam para a plenitude da vida...
    Belíssimo texto!!

    Abraço amigo e grata pela visita!

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    1. Pois é Cristina,

      numa só palavra: Liberdade!

      Um abração carioca.

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  3. Bom dia Paulo!
    Gratidão pelas palavras de carinho.
    Muita luz ao seu olhar...Namastê

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    1. CARLA FABIANE,

      só falo o que eu sinto!!!

      Um abração carioca.

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