O QUE ESTÁ ACONTECENDO?


                                  




Continuo acreditando na vida, nas forças da natureza para o bem, mesmo que numa primeira impressão tudo esteja sendo jogado contra o ser humano.
A natureza é mãe, sábia e não temos sabido tratar dela com o respeito devido, então mãe puxa a orelha e ensina a viver.
Parece que nestes períodos sombrios que estamos vivendo todas as sete pragas do antigo Egito, retornaram para nós e vieram com força total.
Onde estão as boas noticias?
O que está havendo com o nosso humor?
Em que buraco se esconderam a nossas esperanças de sermos felizes?
Não vou elencar aqui o que, eu e todo mundo, está sentindo na carne.
Não vou!
Acho que o brasileiro que não estiver percebendo este Quinto dos Infernos descrito na obra de Dante Alighieri  pela qual estamos passando, deve estar tirando férias na Finlândia. Se vive aqui, sabe o que está vivendo.
Porém, continuo acreditando  sem ser um otimista idiota como a criança que no Natal ganhou uma lata de esterco e saiu gritando que tinha ganho um cavalo.Tenho meus pés no chão e acredito que o ser humano seja mais do que isto que esteja demonstrando em egoísmo, inveja, irresponsabilidade,desonestidade, valores distorcidos, sejam os morais ou os sociais.
Esta sensação de fundo de poço pelo qual estamos passando por aqui é salutar na medida em que nos faz refletir sobre o temos feito para melhorar nossa vida neste finito planeta Terra ou se apenas o estamos usando com a finalidade de papel higiênico.
A sociedade que não cuida e preserva suas riquezas naturais e trata seus valores morais e éticos somente a seu favor e não para o bem-estar comum, mais cedo ou mais tarde irá ver aprisionados mais de quinhentos mil brasileiros em nossas penitenciarias –dados oficiais – ou ter que ficar escutando sobre “volume morto” das águas dos nossos reservatórios e apagões de energia elétrica constante e então nos perguntamos: O que está acontecendo neste planeta?
Neste planeta nada! Acontece o que sempre aconteceu, com maior ou menor intensidade, nesta ou naquela época, porém na alma e no coração da maioria daqueles que só olham para os seus próprios umbigos e que, desrespeitam seus semelhantes como se eles fossem feito de um barro diferente daquele usado em todos nós ou esqueceram os mínimos ensinamentos de solidariedade, respeito e probidade existencial, aí sim estariam as causas destas verdadeiras mazelas com as quais estamos nos deparando.
Culpar a natureza é muito fácil, coisa realmente de quem nunca teve mãe que lhe ensinasse bons modos.

14 comentários:

  1. Realmente é uma pena olhar ao redor e ver tudo isso. Infelizmente nascemos sozinhos e não entendemos que não podemos viver assim. O egoísmo e a vaidade anulam o nosso olhar ao próximo e, assim, nos importamos apenas com o que está no nosso raio de ação. Uma pena! Será necessário muito tempo de ensinamento doloroso para que possamos compreender que o nosso bem-estar é o mesmo que o bem-estar do outro.

    Bjs

    www.lucadantas.blogspot.com.br

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    1. LU,

      mantenho minha confiança,espero por uma reflexão sadia coletiva que, nos levará a uma saída honrosa.

      Um abração carioca.

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  2. Paulo, estamos vivendo tempos difíceis, onde o que prevalece é aquela famosa Lei de Gérson, de levar vantagem acima de qualquer valor moral, se o indivíduo sair por cima é o que importa, e que se dane o outro, o povo ou a nação... E por falar em nação, será que vivemos mesmo uma democracia? Bom, tenho cá minhas dúvidas, mas em todo o caso, seguimos, confiando que algo de bom pode acontecer, confiando que valores como solidariedade, respeito probidade existencial (a dita honradez, como tão bem citou) e o amor ao próximo a ao nosso habitat, poderá diminuir as mazelas que nos deparamos diariamente, produzindo a esperança de mudanças e a vontade de lutarmos por um futuro melhor.
    Um abração carioca.

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    1. sub helena,

      os homens tem confundindo competição social que é sadia, com conflitos sociais que são desastrosos.
      Temos e cada vez mais, olhado para o nosso próximo como sendo nossos inimigos e ...por vezes o são.
      Confiar virou uma roleta de um jogo perigoso.
      Mas continuo acreditando!

      Um abração carioca.

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  3. Vocês estão sentindo sensação de fundo de poço, aqui a sensação é que PSD/CDS , maioria do Governo , estão escavando ainda mais esse mesmo fundo - com o apoio total de Cavaco, a criatura que vive no Palácio de Belém.

    Bom fim de semana

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    1. SÃO,

      a grande verdade é que a crise de lideranças autenticas e construtivas é um fenômeno mundial.
      Torço por melhores momentos par vocês, também!

      Um abração carioca.

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  4. Paulo, a sua atenção por aquilo que o rodeia faz com que sofra e se interrogue... Entendo tão bem. Também me acontece todos os dias. Obrigada por esta reflexão.
    Beijo.

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    1. GRAÇA,

      este talvez seja o maior sintoma de que estamos vivos!

      Um abração carioca.

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  5. É algo que muitas pessoas até pensam, mas acabam por se lamentar somente. Isso não é de agora, esse caos. Só está agravado. Que triste, não é, Paulo. Quando eu era criança, tinha pensamento de infância feliz pros meus futuros filhos, sobrinhos... Hoje eu temo pelo futuro deles, quando os tiver.

    Beijoo'o ;*

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    1. SIMONE,

      o maior sociólogo vivo do mundo atual Alvin Toffler disse que "sepultamos a morte da permanência".

      Tudo hoje é absolutamente, efêmero, isso o processo de mudança atual que é tão veloz e devastador que, ontem já é passado pré histórico.

      Vamos ter que nos habituar a esta velocidade das mudanças e com ela todas as modificações nas estruturas sociológicas das sociedades.

      Um abração carioca.

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  6. Paulo, nosso país está em crise social, moral, ética... e por aí vai. Crises familiares, drogas e tudo o que o diabo gosta. Não sei, amigo, onde vamos parar. Não quero ser pessimista, mas nem uma otimista boba, alienada. Seu texto está muito claro e assino embaixo. Não levo esperança a curto prazo, nosso país precisa de tempo para renovar toda a frota, acho que fui clara, rss.

    Abraços aqui dos pampas.

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    1. TAÍS,

      muito clara!

      Vamos e devemos encontrar um meio-termo entre esta balburdia e uma certa harmonia social e de novos valores emergentes.

      Estamos agora na boca do vulcão em erupção e salve-se quem puder, mas como todos os outros, ele se acalmará.

      Espero!

      Um abração carioca.

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  7. Acreditemos numa era nova...
    Na Europa talvez haja mudanças...

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  8. EU,

    vamos esperar que você esteja certa!!!

    Um abração carioca.

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