POR ONDE ANDA O AMOR?



Tempos de amor diferente e quem poderia pensar ficaria assim.
Assim como?
Sei não mais acho que a chamada e decantada sociedade contemporânea na maneira mais tenra de dar as mãos, oferecer abraços, flores e felicidade não desenvolveu, muito menos cresceu, infelizmente não amadurecemos e sim, inchamos!
Este inchaço inconveniente que, sufoca o romantismo, aperta por todos os lados a garganta impedindo a saída da voz quente de frases de amor ao ouvido e quase a estrangula e, já não mais quer ser fiel a amor nenhum,de pessoa nenhuma,apenas querer tudo de todos e então, geralmente não dá certo.
Será que aqui caberia aquele antigo ditado de que:
”Quem tudo quer, nada tem?”.
Tempos de amor diferente e quem poderia pensar que ficaria assim.
Assim como?
Como a maioria talvez nunca quisesse e que, foi se transformando numa outra coisa diferente, inesperadamente incomum, como se o inesperado fizesse a cada um de nós uma surpresa e matasse as rosas, as dálias,os lírios e a beleza das águas em cascatas volumosas respingando em nossos corpos pingos doces da felicidade.
O que restou?
O balão-motel do carnaval da Bahia no qual os casais poderiam ficar por cerca de dez minutos para as suas intimidades sexuais.
Dez minutos?
Amor que só precisa de dez minutos, seja para o que for, está morto.
Por favor, podem dar outro nome a isto!
Tempos de amor diferente e quem poderia pensar ficaria assim.
Assim como?





19 comentários:

  1. Paulo,
    O amor morreu e esquecemos de enterrá-lo
    Bons tempos passados que não olvido jamais.
    Não consegui comentar em Foto Falada. Por que?
    Beijos
    Lua Singular

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    1. DORLI,

      sabe aquela frase que diz que a razão tem razões que a própria razão desconhece?

      Então, faz parte, às vezes e culpa de x outra culpa de y e então quem seria o culpado?

      Fica difícil eu sei!

      Fotofalada, no entanto, agradece sua tentativa.

      Um belíssimo fim de semana para você!!!

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  2. A maior falta de amor que ocorre é a do amor próprio... mas aqueles que vão junto com a maré do oba oba, não enxergam esta banalidade de desrespeitando a si mesmo nesta falta de amor. Engraçado que poucos se propõe a alguma coisa séria ou de qualidade, mas ninguém quer ficar sozinho... A sociedade abriu tanto que as coisas íntimas se tornaram públicas e vice-versa. O cara ou a moça se predispõe em realizar fantasias sexuais, dividir intimidades físicas, trocar secreções e doenças, pois muitos ainda se negam usar camisinha, e isso não é falta de respeito com si mesmo?! Falta de respeito hoje em dia é olhar o celular do "namorado", é mexer nas coisas que não devem. Agora dar para qualquer um e enfiar em qualquer buraco, isso é ser feliz! É, o amor... dá trabalho. Mas as pessoas esquecem que tuuudo que é bom e que valha a pena nesta vida, dá trabalho, pois o retorno é real, e verdadeiramente satisfatório. Sexo é gostoso? Sem dúvida!! Mas é muito melhor fazer quando se ama...

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    1. Nâna Pessoa,

      subscrevo integralmente este seu comentário que ,por si só, merecia uma postagem à parte!

      Sua reflexão objetiva, sensata e verdadeira faz que tenhamos a certeza de que, afinal nem tudo está perdido.

      Que bom existirem ainda pessoas neste planetinha Terra capazes de serem lucidas e não trocarem o amor por coisa nenhuma, com o virou moda!

      Gostei muito da seu posicionamento que denota o valor de valores tradicionais apesar das efêmeras e derrapadas inutilidades comportamentais em uso.

      Um abração carioca.

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  3. Perfeeeitoo! Aplaudindo demais esse texto! É do que quase sempre escrevo lá no blog... cadê o amor? Banalizaram o tal do amor e o transformaram nessas coisas aí, tão vazias e sem fundamentos... Por isso que num mundo de amores rasos é quase um suicídio mergulhar de cabeça.

    beijos!
    http://rosemarylima.blogspot.com/

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    1. ROSEMERY,

      e esta banalização tem um alto preço!

      Parece ser mais cômodo uma atitude "rapidinha" de prazer que vai demorar muito às vezes que nós compreendamos o que fomos capazes de fazer.

      Os homens, são menos suscetíveis a estas reflexões , mas é lamentável que, um minoria de mulheres esteja fazendo hoje, exatamente, o que tanto criticavam nos homens antigamente.

      Seria razoável exigirmos que as mulheres tivessem identidade cultural própria e não tivessem se transformado nesta banalidade evidente.

      Bom seria também que, os homens, trocassem o adjetivação de "macho" por " homem".

      Um abração carioca.

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  4. Concordo em numero, genero e grau... e quando envelhecerem, e nada mais restar?

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    1. FRIDA,

      para tantos o envelhecer é deteriorar!

      Aquele velho ditado de que colhemos o que plantamos, concorda?

      Um abração carioca.

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  5. Paulo,

    Adorei o seu texto por retratar fielmente a sociedade
    contemporânea e suas mazelas. Onde pessoas não
    conseguem sentir amor nem por si mesmas.

    “Tempos de amor diferente e quem poderia pensar
    ficaria assim. Assim como?”

    Não entendo o que acontece. Falam em e de amor,
    mas pode ser tudo menos o amor que conhecemos
    um dia e que para mim é o que ainda está valendo.
    Amor que compreende: solicitude, respeito,
    responsabilidade e conhecimento.

    “O que restou?” “Dez minutos?”
    De que... amor ou sexo... brincadeira! Nem brincando,
    amor não é escravo de hora, é alegria e prazer.

    Amor diferente não merece nem que se pense.

    Ainda acredito no amor “à moda antiga” e que a vida
    vale a pena ser vivida.

    Um abraço paulista

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  6. VERA,

    e muitos, ainda dizem quando procuramos recolocar o amor nos seus verdadeiros trilhos que, isto nada mais seria do que fricotes nostálgicos!

    Ora veja bem, quero morrer nostálgico.

    Nunca gostei de jogar meus mais verdadeiros sentimentos no lixo, afinal, não foi lá que os encontrei.

    Um abração carioca, Vera!

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  7. Incrível,não é,Paulo?

    Assisti a esse balão no último BBB14 e achei ridículo essa abordagem com o nome do produto.

    Dez minutos é brincadeira! Para amar,tudo tem que ser "devagar,devagarinho",como diz o Martinho da Vila.Rsrs

    Eu já vi que me segue porque tenho o costume de salvar os links dos blogs amigos caso eu perca o blog (já perdi um que desapareceu sem explicação).
    E o seu que salvei é esse .Não lembrei de imediato porque você ficou muito tempo sem me visitar.
    Aqui eu já o sigo.

    Espero que volte muitas vezes ao meu,porque adoro seus comentários sempre lúcidos ,mas com a pitada de humor tão importante.

    Vou colocar este seu espaço na minha lista de blogs favoritos no layout do meu.

    Assim,receberei atualizações,ok?

    Beijos e uma linda quarta de alegrias e paz.

    Donetzka

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  8. DONETZKA,

    isso mesmo, vamos caminhando devagar,devagarinho, por aqui e acolá e com certeza chegaremos muito rápido a uma troca necessária de interatividades virtuais, objetivo primeiro desta notável nuvem, desta blogosfera.

    Um abração carioca.

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  9. Paulo, gostei do texto , bem coerente com a realidade que vemos... Sabe, eu tenho uma visão do sentimento amar, que talvez não seja perder-se no outro, como muitos poetas escrevem por aí, talvez amar seja sentir junto com o outro, se encontrar no outro, sem deixar de ser eu, talvez amar seja se distanciar daquela ideia amplamente divulgada de casal perfeito, imaculado e são, talvez amar tenha haver com a nossa necessidade de sentir enamorado e não completarmos quem amamos ou vice e versa, talvez amar seja apenas a necessidade que temos de nos sentirmos vivos.
    Um abração carioca!

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  10. sub helena,

    cada um de nós exprime-se no amor de forma diferenciada.

    Esta é a sua!

    E que bom que seja uma,,pois, o pior seria não ter nenhuma.

    Um abração carioca e bom fim de semana.

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  11. Oi, Paulo. Etão chamando de amor ao que nem chega perto deste sublime sentimento. As pessoas estão trocam o que é verdadeiro pelo que é banal.
    Parabéns pelo post. Bjs

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  12. FILHA DO REI,

    também concordo plenamente com você e que bom que seja assim, pois, afinal, aumenta o grupo de pessoas que sabem e querem preservar a verdadeira dimensão do amor.

    Um abração carioca.

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  13. Olá Paulo,
    também faço a mesma pergunta;
    - O que houve com o amor?
    Nos tempos passados tudo era diferente, até o amor, era mais recatado e havia o sentimento real do amor.
    Para se ler algo um pouco mais picante , que de picante não havia nada, nós alunas do magistério da época, escondíamos o livro " O último Tango em Paris",e cada amiga levava para casa , lia umas páginas escondido, hoje nem se fala nele, pois não tem novidades. Ontem , ouvi uma pré adolescente discutindo com a mãe que a deixasse assistir ao filme " 50 tons de cinza", ela teria que ir a Curitiba para vê-lo, a mãe tentando convencer o pai que a deixasse. Não sei se estou errada, mas nem consegui ler um pedaço deste tão falado livro. Onde estão os limites? Amor, o que restou de tão belo sentimento?
    Sabemos que o amor é forte e tem poder. Vamos tentar amar mais. Belo texto, vou parar de escrever senão você me faz parar rsssssssssssssssss Beijos!

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  14. MARLI TEREZINHA,

    você poderia continuar escrevendo indefinidamente, afinal o tema é cativante e nos mostra que, nem tudo está perdido para todas as pessoas e muito mais, para aquelas que pulsam com sentimentos no ritmo das verdadeiras baladas compassadas dos corações que acreditam no amor!

    Um abração carioca.

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  15. Pois é, Paulo, infelizmente este é o mundo que temos, o que restou do que já foi melhor; e, pode ter certeza, vai piorar mais ainda.
    Um abraço.

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