Vou tentar! Que tal começar dizendo que você é o que eu
preciso? Ficaria muito inespecífico? Está bem. Então, é o que eu preciso. Continuo
dando voltas e enrolando? Isso é o que pode parecer, mas, na verdade, eu
preciso é de ar, de grandes cadeias de montanhas do seu calor humano, vales
imensos de afetos e sentir que você é meu afluente principal, sem o que
meu rio secaria,viraria chão rachado
de pessimismo,areal tórrido na falta absoluta de esperança de
encontrar mais nada e melhor que a substituísse.
Vida semelhante a um sorvete derretido.
Uma estrada sem sinalização e perigosa, a difícil escalada
de uma escarpa com fendas intransponíveis de um paredão rochoso indesejável.
Eu preciso também de luz! E você brilha, expande tanta
luminosidade que penetra nos meus olhos e me cega em definitivo. De uma boa cegueira.
Da melhor cegueira. A cegueira do meu amor incondicional por você e que, não
precisa de bengala ou cachorro-guia, pois é cego de amor por você que, passo a
ver absolutamente tudo com uma alegria incontida da criança que ganha o
presente pedido, esperado, definitivo.
Preciso de calor. Não muito. Não exagerado, o suficiente e
sem excessos, sempre regulado na medida e intensidade pelo bom senso do seu
termostato existencial, mais sábio, quase perfeito.
Luz e calor.
Assim germinou e se desenvolve melhor o amor que necessita
de médias constantes de um clima recíproco de trocas sem mudanças bruscas e
grandes surpresas climáticas entre os nossos céus de expectativas, sempre com
nuvens de caras boas.
Vivendo com muitos outros, somos gregários, relacionados,compartilhamos
e respondemos ao que sabemos,deixamos para depois os questionamentos mais
complexos, afinal que ninguém duvide, somos pessoas de convivências simples,
mas capazes de atitudes extravagantes. Somos o que permitiram, lutamos contra
ou favor e assim, vamos permitindo também, cada um ser o que puder.
E o que nos une é a certeza das nossas convicções, a entrega
sempre fiel dos nossos sentimentos nesta estrada pavimentada de asfalto sólido
de certezas e opções em todas as retas
ou curvas, às vezes umas mais perigosas que as outras. Sabemos guiar!
Um mar aberto à nossa frente abre e, também navegamos. No
mar ou na terra somos sempre um, juntos. Nós dois!
O mundo é isso, mas o
nosso mundo... aquilo. Essências diferenciadas no todo comum, mas, incomuns
somos nós, modéstia à parte!
Importa é você, um achado neste emaranhado das incertezas
humanas e que torna mas viável todas as probabilidades.
No horizonte um pássaro.Entre o céu e a terra uma linha de
encontro.Os pássaros voam paralelos à ela.Voar,desprender-se,tirar os pés das
intemperanças sempre as mesmas,fazendo malabarismos e piruetas necessárias
aprendemos a driblar o tempo,dando as mãos,olhando nos olhos,esquecemos o fim.
Isso é você.
Assim somos, nós.
Sem fim!
Paulo, que lindo sentimento contido no seu texto, aqueceu o coração. Como é bom quando podemos dizer isso de alguém, definir tão bem o que ela representa pra gente. Parabéns, adorei o texto.
ResponderExcluirsub helena.
ExcluirSou obrigado a concordar com você , integralmente e agradecer muito mais a sua generosa e sempre continuada atenção a mim.
Sinceramente!
Um abração carioca.
Hummmm... que inveja dela....( rsrsrs)
ResponderExcluirMARAVILHOSO... BELÍSSIMO!!!!
Um bj carinhoso querido.
NÁDIA SANTOS,
Excluirretribuo o carinho e a sua atenção ao meus esforços de poder escrever para vocês, aquilo que é um sentimento comum a todos os nós.
Um abração carioca.
Paulo,
ResponderExcluirMagnífico! Faltam palavras para tecer um comentário.
É só sentir; deixar-se navegar na emoção.
Um texto tão bem cuidado, com a presença de Luz e Calor, indicando que para um viver pleno necessitamos da complementação. Que esse é o mundo de alguns, "o mundo aquilo", diferenciado, incomum, no todo comum. O mundo daqueles que, como nós, acreditam nas essências
diferenciadas. Olhos nos olhos, mãos que não se largam, dedos entrelaçados, amor no coração... Sem fim.
Um grande abraço paulista
ResponderExcluirUm outro maior, abração carioca (rs).
ExcluirEnorme o sentimento que escorre deste texto, parabéns!
ResponderExcluirLindíssimo!
Bom fim de semana.
Meu beijo!
SONIA M.
Excluirse escorre, é preciso contê-lo em reservatório apropriado para não o perdermos.
Sempre no coração, seria de bom tamanho.
Um reservatório bem apropriado!
Venha sempre SONIA e um abração carioca.
Um fim ou um começo? Gostei do texto. Boa semana! :)
ResponderExcluirROVÊNIA,
ResponderExcluirOk, pra vc também!
Um abração carioca.
Oi PAULO meu querido,
ResponderExcluirestou sem NET há tempos, por isto que nõo visitando os amigos, como de costumes.
Um beijo enorme em teu coração.
Eu Leilinha
LEILINHA (Coisas do meu coração),
ResponderExcluirLamento mesmo,afinal ficar como costumeiramente você faz sem comentar e impedida de publicar suas excelentes postagens, dá para sentir a falta mesmo!
Espero que se regularize o mais rápido possível,combinado?
Um abração carioca.
sua postagem me fez sentir saudades e vontades... obrigada por uma leitura inspirativa.
ResponderExcluirsuper abraço
Nicinha
Olá NICINHA.
ExcluirQue bom isso ter acontecido!
Um abração carioca.
ANA OLIVEIRA,
ResponderExcluirseja então muitíssimo bem vinda ,combinado?
Um abração carioca.
Então Paulo, alguém te pegou de jeito é?
ResponderExcluirAchei lindo e comovente. Alguns sentimentos são realmente difíceis de sair, uma vez que nos deixam fragilizados em praça pública.
Abraços e bom feriado!
Gue. :)